Vacinas Archives | Blog Sabin https://blog-staging.cloudsabin.com/categoria/vacinas/ Conhecimento aliado ao bem-estar Thu, 20 Apr 2023 16:28:30 +0000 pt-BR hourly 1 https://blog-staging.cloudsabin.com/wp-content/uploads/2021/03/favicons.png Vacinas Archives | Blog Sabin https://blog-staging.cloudsabin.com/categoria/vacinas/ 32 32 Entenda a importância da vacina da gripe em idosos https://blog-staging.cloudsabin.com/vacinas/qual-a-importancia-da-vacina-da-gripe-em-idosos/ https://blog-staging.cloudsabin.com/vacinas/qual-a-importancia-da-vacina-da-gripe-em-idosos/#respond Tue, 28 Mar 2023 11:00:00 +0000 http://blog.cloudsabin.com//?p=2669 A gripe é uma infecção aguda do sistema respiratório causada pelo vírus influenza e que possui alta taxa de contaminação e transmissão.  Existem quatro tipos do vírus influenza: A, B, C e D. Os tipos A e B são os que mais impactam a saúde dos humanos. O tipo A, por exemplo, causa pandemias e […]

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A gripe é uma infecção aguda do sistema respiratório causada pelo vírus influenza e que possui alta taxa de contaminação e transmissão

Existem quatro tipos do vírus influenza: A, B, C e D. Os tipos A e B são os que mais impactam a saúde dos humanos. O tipo A, por exemplo, causa pandemias e emergências de saúde pública, como a que vivemos em 2009, pelo vírus A (H1N1).

Devido ao processo natural de envelhecimento, o sistema imunológico da pessoa idosa vai enfraquecendo, tornando essa população vulnerável a contrair a gripe e desenvolver complicações, como pneumonias e insuficiência respiratória aguda grave.

Segundo estimativas da Organização Mundial da Saúde (OMS), o número de pessoas com idade superior a 60 anos poderá chegar a 2 bilhões de pessoas até 2050, representando um quinto da população mundial. Portanto, é preciso investir, cada vez mais, em uma melhor qualidade de vida para essas pessoas. Nesse contexto, a vacinação é de extrema importância

E se houvesse uma vacina da gripe muito mais eficaz destinada exclusivamente à população idosa? Saiba que ela já existe! Neste conteúdo, traremos informações essenciais sobre a vacina Efluelda®, nova opção vacinal para essa faixa etária.

O que é a vacina da gripe para idosos?

A Efluelda® é uma nova vacina desenvolvida exclusivamente para a população com 60 anos ou mais, diferenciando-se da vacina da gripe convencional por conter maior concentração de antígenos do vírus influenza. 

A nova vacina é a primeira e única de alta concentração registrada no Brasil, com até quatro vezes mais antígenos quando comparada às vacinas padrão — aquelas consideradas “tradicionais”. Estudos de eficácia indicam que a Efluelda® melhora em até 24% a proteção contra a gripe. Dessa forma, o sistema imunológico do idoso pode receber um estímulo muito mais efetivo e reforçado para produzir os anticorpos que protegem da doença. 

A vacina foi formulada para conter os vírus inativados das quatro cepas do influenza tipo A (cepas H1N1 e H3N2) e B (cepas Victoria e Yamagata), conferindo proteção contra as principais cepas circulantes. Assim como a vacina convencional, ela deve ser administrada anualmente, em uma única dose por via intramuscular (preferencialmente no braço).

Qual a importância da vacinação da gripe para idosos?

A vacinação da gripe para idosos é de suma importância, já que a grande maioria das mortes associadas à influenza ocorre entre pessoas acima de 60 anos (no Brasil, a pessoa é considerada idosa, por lei, acima de 60 anos).

Como mencionado, o processo de envelhecimento torna as respostas imunológicas menos eficientes, deixando os idosos mais vulneráveis à infecção pelo vírus da gripe. Assim, a vacina Efluelda® foi desenvolvida para gerar maior capacidade de estimular a resposta imunológica no idoso e garantir uma maior proteção contra o vírus da gripe.

Evidências científicas demonstram que a gripe pode ter um grande impacto em diversos sistemas do corpo, aumentando em até oito vezes o risco de acidente vascular cerebral, dez vezes os riscos de ataques cardíacos e até oito vezes mais chances de desenvolvimento de pneumonia. 

Adicionalmente, estudos apontam até 75% mais chances de surgirem anormalidades no controle da glicemia após a infecção pela gripe, podendo causar impactos em doenças como o diabetes. Diante disso, a vacina da gripe para idosos é uma ferramenta fundamental também para prevenir infecções graves e complicações relacionadas à doença, que possam comprometer gravemente a saúde da pessoa. A Efluelda® é mais eficaz na prevenção da influenza e suas complicações, incluindo hospitalizações por pneumonia e eventos cardiorrespiratórios, em comparação com a dose da vacina padrão.

Não podemos esquecer que a vacina da gripe precisa ser administrada a cada ano, e isso se faz necessário por dois motivos: a proteção conferida pela vacina cai progressivamente entre três e seis meses após a aplicação; o vírus influenza tem uma alta taxa de mutação, ou seja, ele se modifica constantemente. Por isso, a vacina tomada em um ano já não será capaz de proteger no ano seguinte.

Reação da vacina da gripe em idosos

Como todas as vacinas, a Efluelda® pode apresentar reações de leves a moderadas, a depender de cada pessoa. Dentre as reações leves, as mais comumente relatadas são dor, inchaço, endurecimento ou vermelhidão no local de aplicação da vacina. Já as reações graves são raras.

Podem ocorrer, ainda, mal-estar, dor de cabeça, dor muscular, febre e diarreia. Vale destacar que a pessoa não apresentará necessariamente todas essas reações após a vacinação. Caso haja manifestação de alguma delas, geralmente costumam ser leves e passageiras.

Outras reações mais raras também já foram relatadas, como coceira no local da injeção, fadiga, enjoo ou tontura, tosse e inflamação na garganta. Quando da ocorrência, a maioria dessas reações ocorre no período de até três dias após a vacinação, sem maiores intercorrências.

Um idoso gripado pode tomar a vacina da gripe?

Se a pessoa estiver apresentando quadro gripal, sintomas respiratórios, febre e mal-estar, a vacinação deve ser adiada até que os sintomas desapareçam completamente. É importante ressaltar que a indicação da vacina Efluelda®, pela sua especificidade e por ser mais imunogênica e com maior capacidade de proteção, é destinada à população de maior risco.

Quais as contraindicações?

A vacina da gripe para idosos é contraindicada na existência de risco ou suspeita de alergias a qualquer componente da vacina, incluindo aqueles presentes em quantidades muito pequenas, como ovos ou seus derivados (albumina, proteínas de frango), formaldeído e octoxinol-9. 

Como prevenir a gripe em pessoas idosas?

A principal estratégia para manter-se a salvo da gripe é a vacinação. Como você pode perceber neste conteúdo, a vacina da gripe para idosos é uma arma potente na luta contra essa doença.

Além da vacina, existem outras maneiras de se proteger do vírus da gripe, como manter bons hábitos de higiene. Procure sempre lavar as mãos com frequência e evite tocar olhos, nariz e boca. 

Se estiver gripado ou apresentando qualquer sintoma relacionado, é recomendável não circular fora de casa. Caso seja necessário sair, utilize máscaras de proteção e cubra a boca ao espirrar ou tossir. Assim, você impede a disseminação do vírus da gripe para mais pessoas.

Cultivar uma vida saudável também é essencial, principalmente por meio de uma alimentação equilibrada e variada, rica em fibras e com baixo consumo de açúcares e gorduras. Procure manter-se fisicamente ativo, incorporando atividades físicas regulares, como caminhadas, pilates, yoga, entre outras. 

O exercício físico, além de melhorar diversos outros parâmetros do corpo, como a saúde cardiovascular, é muito eficiente para equilibrar saúde mental e emocional. Atuando em conjunto, todas essas práticas ajudam a promover o fortalecimento do seu sistema imunológico, indispensável para combater e prevenir a ocorrência da gripe e de diversas outras doenças.

Agora que você já sabe qual a importância da vacina da gripe para idosos e de hábitos de vida saudáveis, sugerimos a leitura do conteúdo sobre cuidados essenciais com a saúde mental na melhor idade, para garantir ainda mais a sua qualidade de vida.

Referências:

ANVISA. Efluelda (Vacina influenza tetravalente). Disponível em: https://www.gov.br/anvisa/pt-br/assuntos/medicamentos/novos-medicamentos-e-indicacoes/efluelda-vacina-influenza-tetravalente-fragmentada-inativada Acesso em: 07/03/2023

Andrew MK, MacDonald S, Godin J, McElhaney JE, LeBlanc J, Hatchette TF, Bowie W, Katz K, McGeer A, Semret M, McNeil SA. Persistent Functional Decline Following Hospitalization with Influenza or Acute Respiratory Illness. J Am Geriatr Soc. 2021 Mar;69(3):696-703. doi: 10.1111/jgs.16950.

Bula Sanofi. Efluelda vacina influenza tetravalente (fragmentada, inativada). Disponivel em: https://consultaremedios.com.br/efluelda/bula Acesso em: 07/03/2023

DiazGranados CA, Dunning AJ, Kimmel M, Kirby D, Treanor J, Collins A, Pollak R, Christoff J, Earl J, Landolfi V, Martin E, Gurunathan S, Nathan R, Greenberg DP, Tornieporth NG, Decker MD, Talbot HK. Efficacy of high-dose versus standard-dose influenza vaccine in older adults. N Engl J Med. 2014 Aug 14;371(7):635-45. doi: 10.1056/NEJMoa1315727. 

Samson SI, Konty K, Lee WN, Quisel T, Foschini L, Kerr D, Liska J, Mills H, Hollingsworth R, Greenberg M, Beal AC. Quantifying the Impact of Influenza Among Persons With Type 2 Diabetes Mellitus: A New Approach to Determine Medical and Physical Activity Impact. J Diabetes Sci Technol. 2021 Jan;15(1):44-52. doi: 10.1177/1932296819883340.

Smetana J, Chlibek R, Shaw J, Splino M, Prymula R. Influenza vaccination in the elderly. Hum Vaccin Immunother. 2018 Mar 4;14(3):540-549. doi: 10.1080/21645515.2017.1343226.

Warren-Gash C, Blackburn R, Whitaker H, McMenamin J, Hayward AC. Laboratory-confirmed respiratory infections as triggers for acute myocardial infarction and stroke: a self-controlled case series analysis of national linked datasets from Scotland. Eur Respir J. 2018 Mar 29;51(3):1701794. doi: 10.1183/13993003.01794-2017.

Brasil. Ministerio da Sáude. 

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Saiba como deve acontecer a vacinação de prematuros https://blog-staging.cloudsabin.com/vacinas/como-realizar-a-vacinacao-de-prematuros/ https://blog-staging.cloudsabin.com/vacinas/como-realizar-a-vacinacao-de-prematuros/#respond Fri, 24 Feb 2023 13:32:05 +0000 http://blog.cloudsabin.com//?p=2602 Sem dúvidas, as vacinas são uma das maiores contribuições da ciência para a saúde mundial. Por meio delas, diversas doenças infecciosas foram controladas e prevenidas, salvando a vida de milhões de pessoas, sejam adultos ou crianças. Apesar de a importância da vacinação infantil ser bastante difundida e de amplo conhecimento, em bebês prematuros, ela, muitas […]

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Sem dúvidas, as vacinas são uma das maiores contribuições da ciência para a saúde mundial. Por meio delas, diversas doenças infecciosas foram controladas e prevenidas, salvando a vida de milhões de pessoas, sejam adultos ou crianças.

Apesar de a importância da vacinação infantil ser bastante difundida e de amplo conhecimento, em bebês prematuros, ela, muitas vezes, acontece de forma tardia. A alta taxa de complicações médicas relacionadas à prematuridade aliada à falta de conhecimento, sobretudo por parte dos pais, acerca da segurança e eficácia das vacinas em recém-nascidos prematuros podem ser um dos fatores que explicam esses atrasos.

No Brasil, segundo dados coletados pelo Sistema Único de Saúde (SUS), a prevalência de nascimentos prematuros tem aumentado consideravelmente nas últimas décadas, chegando a 11% de nascimentos antes de 37 semanas de gestação. Esse cenário coloca a vacinação de prematuros como uma prioridade em saúde pública, principalmente por se tratar, pelo pouco desenvolvimento do sistema imunológico, de uma população muito vulnerável. Neste conteúdo, traremos informações essenciais para sanar as principais dúvidas referentes à vacinação de prematuros.

O que é um recém-nascido prematuro?

A prematuridade é definida como todo recém-nascido que nasceu pré-termo, ou seja, antes de completar as 37 semanas de gestação. A prematuridade do bebê pode também ser dividida conforme a idade gestacional, em semanas.

Bebês que nascem com 34 ou mais semanas (sem completar as 37 semanas) são considerados pré-termos tardios. Caso o nascimento ocorra entre 30 e 34 semanas, são classificados como pré-termos moderados. Já os recém-nascidos com menos de 30 semanas são considerados pré-termos extremos.

A incidência e a gravidade das possíveis complicações que o prematuro irá apresentar aumentam à medida que a idade gestacional diminui. Isso significa dizer que quanto mais prematuro o recém-nascido, maiores as chances de apresentar complicações e falhas na formação de órgãos e sistemas.

Como é a imunidade do prematuro?

O sistema imunológico do recém-nascido possui, naturalmente, uma capacidade reduzida em gerar respostas imunes pela falta da maturidade. Em prematuros, isso é ainda mais exacerbado, pois quanto menor a idade gestacional do bebê, menor é o desenvolvimento do sistema imunológico.

Os recém-nascidos prematuros apresentam uma quantidade de anticorpos menor quando comparados a bebês nascidos a termo, principalmente naqueles com idade gestacional inferior a 30 semanas. A transmissão de anticorpos IgG da mãe, via placentária, é maior no terceiro e último trimestre de gestação, o que pode explicar essa diferença.

Prematuros tendem também a apresentar uma resposta imune e celular mais imatura. Dessa forma, a geração de anticorpos após a realização de uma vacina, por exemplo, pode ser menor uma vez que as células produtoras dos anticorpos ainda não estão funcionalmente maduras.

Apesar da imaturidade imunológica, estudos indicam que prematuros geralmente respondem bem às vacinas, desde que estejam clinicamente estáveis ​​e não haja contraindicações à vacinação. Portanto, eles devem receber as vacinas conforme o esquema recomendado para lactentes a termo, considerando suas idades cronológicas e alguns critérios específicos.

Como realizar a imunização de prematuros?

Os avanços nos cuidados intensivos aos recém-nascidos pré-termo aumentaram significativamente as taxas de sobrevida no período neonatal, em particular os pré-termos extremos. 

Por outro lado, muitos desses bebês ainda correm riscos de agravos à saúde durante o primeiro ano de vida, em parte, devido a infecções que poderiam ser evitáveis ​​por meio de vacinas. Para a vacinação de prematuros, alguns critérios devem ser seguidos, os quais listamos a seguir.

Condição clínica

É necessário realizar uma avaliação criteriosa da condição de saúde do recém-nascido. A vacinação não deve ocorrer caso o bebê apresente alterações hemodinâmicas (circulação sanguínea e funcionamento do coração), presença de processos infecciosos, distúrbios metabólicos, entre outras doenças. A vacinação de prematuros deve sempre respeitar a avaliação clínica realizada pelo médico.

Local de aplicação

Em geral, bebês prematuros possuem pouco tecido muscular e menos ainda tecido subcutâneo. Para a aplicação de vacinas, o ideal é utilizar a via intramuscular, mais especificamente o músculo vasto lateral da coxa, com a utilização de agulhas curtas, por serem mais adequadas à anatomia do recém-nascido. 

Como os prematuros recebem muitos cuidados neonatais, é importante estar atento a algumas particularidades, como a presença próxima do local de aplicação de cateteres, sondas ou lesões na pele. 

Calendário vacinal e intervalo entre doses

A vacinação de recém-nascidos prematuros deve ser feita segundo a idade cronológica da criança, seguindo o mesmo esquema dos nascidos a termo, sem correção para idade gestacional ou peso ao nascer. É importante lembrar que a segurança, eficácia e imunogenicidade da vacinação em prematuros são comparáveis aos nascidos a termo.

A vacina BCG (proteção contra tuberculose) é a única exceção e deve ser aplicada, em dose única, apenas quando o peso do bebê for maior ou igual a 2 quilos. Em recém-nascidos de mães que usaram imunossupressores durante a gravidez, ou com histórico familiar de imunossupressão, a vacinação pode ser adiada ou contraindicada. 

Em relação ao esquema, os bebês prematuros devem receber as doses habituais conforme o calendário de vacinação. Deve-se respeitar os intervalos entre as doses de uma mesma vacina e entre vacinas diferentes. Para saber o calendário completo de vacinação, acesse o Calendário de Vacinação SBIm para Prematuros.

Imunização de prematuros na unidade neonatal

A chance de recém-nascidos prematuros apresentarem complicações de saúde é grande, fazendo com que permaneçam por mais tempo em unidades neonatais sob cuidados.

Mesmo nesses casos, a vacinação de prematuros não deve ser adiada e deve acontecer de acordo com os critérios estabelecidos pelo calendário de vacinação. Conforme mencionado, é imprescindível uma avaliação prévia do estado de saúde do bebê antes de programar a aplicação de qualquer vacina.

Vacinas orais com componentes vivos atenuados (rotavírus) não devem ser administradas em ambientes hospitalares, devido ao potencial risco que esses imunizantes podem oferecer a pacientes imunodeprimidos (transmissão do vírus).

Existe possibilidade de eventos adversos após a vacinação?

Essa é uma dúvida recorrente, principalmente no caso de prematuros que possuem um estado de saúde mais frágil, quando comparados a bebês nascidos a termo.

Existe a possibilidade de ocorrência de eventos adversos leves como dor, vermelhidão e inchaço no local, mas que não estão ligados à idade gestacional. Portanto, podem ocorrer independentemente do bebê ser prematuro ou não.

Alguns eventos adversos isolados já foram descritos após a aplicação da vacina pentavalente, que protege contra difteria, tétano, coqueluche, hepatite B, além da bactéria Haemophilus influenzae tipo B. Em prematuros de dois meses, houve relatos de eventos cardiorrespiratórios reversíveis e transitórios com a vacina pentavalente, sendo recomendada a aplicação de vacinas acelulares contra a coqueluche nesses casos.

Não há recomendação de adiamento da vacinação em prematuros que estejam clinicamente estáveis

Em bebês com idade gestacional inferior a 28 semanas e que foram imunizados em unidade neonatal, deve-se manter monitoramento da condição de saúde do bebê com maior rigor, durante as primeiras 72 horas após a aplicação de vacinas.

Outras maneiras de cuidar da saúde do bebê prematuro

A vacinação é necessária para garantir a proteção do prematuro, mas saiba que outras medidas também ajudam a fortalecer ainda mais o sistema imunológico do bebê, protegendo-o de doenças infecciosas.

O aleitamento materno é fundamental para o desenvolvimento do sistema imunológico da criança. Através da amamentação, os anticorpos da mãe são passados para o bebê, conferindo imunidade passiva à criança enquanto o sistema imunológico está se tornando maduro.

Evitar a exposição do bebê a agentes tóxicos, como a fumaça do cigarro e retardar o início da frequência das creches também são fatores que ajudam a diminuir os riscos de aquisição de doenças. Todas as pessoas que entrarem em contato com o prematuro devem tomar cuidados especiais com a higiene e estarem devidamente vacinadas.

Caso a gestante não tenha seu cartão de vacinação atualizado, deve-se considerar a atualização após o parto. Essa medida é importante para beneficiar o recém-nascido indiretamente através do aleitamento materno.

Agora que você já sabe um pouco mais sobre como é realizada a imunização de prematuros e a sua importância, que tal compartilhar este artigo com mães e pais que precisam dessas informações? E, claro, confira o calendário de vacinação para não esquecer nenhuma vacina!

Referências científicas:

Fortmann MI, Dirks J, Goedicke-Fritz S, Liese J, Zemlin M, Morbach H, Härtel C. Immunization of preterm infants: current evidence and future strategies to individualized approaches. Semin Immunopathol. 2022 Nov;44(6):767-784. doi: 10.1007/s00281-022-00957-1.

Gagneur A, Pinquier D, Quach C. Immunization of preterm infants. Hum Vaccin Immunother. 2015;11(11):2556-63. doi: 10.1080/21645515.2015.1074358.

Sadeck LDSR, Kfouri RÁ. An update on vaccination in preterm infants. J Pediatr (Rio J). 2023 Jan 3:S0021-7557(22)00143-7. doi: 10.1016/j.jped.2022.12.004.
SBP. (2022). Calendário de vacinação do prematuro. Disponível em: https://www.sbp.com.br/imprensa/detalhe/nid/calendario-de-vacinacao-do-prematuro/ Acesso em: 02/02/2023

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A vacinação deve ser feita em todas as fases da vida? https://blog-staging.cloudsabin.com/vacinas/vacinacao-em-todas-as-fases-da-vida/ https://blog-staging.cloudsabin.com/vacinas/vacinacao-em-todas-as-fases-da-vida/#respond Wed, 08 Feb 2023 15:06:47 +0000 http://blog.cloudsabin.com//?p=2267 A vacina é, sem dúvida, um dos maiores avanços da ciência. Dentre os inúmeros benefícios, podemos citar a diminuição da mortalidade infantil e a redução significativa do risco de adoecer e morrer de doenças que podem ser evitadas pela vacinação. As vacinas estimulam o sistema imune à produção de anticorpos, o que garante imunidade e […]

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A vacina é, sem dúvida, um dos maiores avanços da ciência. Dentre os inúmeros benefícios, podemos citar a diminuição da mortalidade infantil e a redução significativa do risco de adoecer e morrer de doenças que podem ser evitadas pela vacinação. As vacinas estimulam o sistema imune à produção de anticorpos, o que garante imunidade e proteção contra a agressão dos vírus e bactérias ao nosso organismo.

Na infância, é natural que os pais se preocupem em vacinar seus filhos. Durante muito tempo, acreditou-se que vacina era “coisa de criança”, mas esse conceito tem mudado, com a produção de novas vacinas e evidências clínicas que comprovam sua eficácia ao longo dos ciclos da vida — lactente, criança, adolescente, adulto, idoso — e podendo se estender à vacinação da mulher, do homem, do viajante, da saúde ocupacional, entre outros públicos.

Entenda a importância de se vacinar em todas as fases da vida e saiba o que é necessário para deixar seu cartão vacinal em dia. A gerente de imunização do Grupo Sabin, Dra. Ana Rosa dos Santos, colaborou com este material para ajudar você a cuidar da saúde.

A importância da vacinação para a prevenção de doenças 

Com o passar do tempo, as vacinas podem diminuir sua proteção. Para garantir a cobertura, são fundamentais o cumprimento dos esquemas vacinais e a atualização das doses de reforço, que têm a capacidade de estimular e relembrar o sistema imune de reconhecer a presença de agentes infecciosos.

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), atualmente, a vacina previne de 3,5 a 5 milhões de mortes, todos os anos, por doenças imunopreveníveis — aquelas que podem ser evitadas com a administração da vacina. As principais doenças imunopreveníveis por vacina são a difteria, o tétano, a coqueluche, a influenza (gripe), o sarampo, a poliomielite, a meningite, a caxumba, a febre amarela, a hepatite B, entre outras.

Desde 1973, o Brasil conta com o Programa Nacional de Imunizações (PNI), que permite que as vacinas alcancem os lugares mais remotos do país. O Calendário Nacional de Vacinação dispõe de vacinas para mais de 20 doenças imunopreveníveis, contemplando pessoas de todas as idades e contribuindo para que tenham vidas mais longas e saudáveis.

Quais vacinas devemos tomar ao longo da vida?

O Brasil sempre foi conhecido por suas altas taxas de cobertura vacinal. Entretanto, nos últimos anos, os números vêm caindo de forma alarmante, gerando uma grande preocupação na saúde pública em relação ao reaparecimento de doenças até mesmo consideradas eliminadas do território nacional.

Milhões de pessoas têm deixado de se vacinar e completar o esquema vacinal. Um exemplo de baixas coberturas resultou no retorno do sarampo ao país, doença que havia sido considerada eliminada. A poliomielite é uma doença erradicada que se encontra em situação iminente, correndo o risco de reintrodução, caso o percentual de cobertura vacinal não atinja a meta de 95%, de forma homogênea, em todos os municípios brasileiros. “Precisamos desta recuperação e, para isso, esforços têm sido realizados pelo Ministério da Saúde, com a intensificação de campanhas de vacinação contra a pólio, além de ações de vigilância ambiental e epidemiológica”, alerta Dra. Ana Rosa.

Não custa reforçar que a vacinação deve ser respeitada não apenas durante a infância, mas em todas as fases da vida. Fazer os esquemas vacinais corretamente contribui para o controle e a eliminação de doenças, além de proteger toda a população.

A seguir, preparamos um compilado para que você conheça quais vacinas são indispensáveis em cada momento da vida. Salve e compartilhe com sua família e amigos.

ATENÇÃO! Para informações completas sobre cada vacina, consulte os sites do Ministério da Saúde (MS) ou da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm).

Vacinação em crianças e adolescentes

De acordo com o Calendário Nacional de Vacinação, confira as principais vacinas que seu filho não pode deixar de tomar para estar protegido.

IdadeVacinaEsquema vacinalReforçoRede públicaRede privada

Ao nascer
BCGDose única (deve ser administrada ainda na maternidade)NãoSimSim

Ao nascer
Hepatite B4 doses (0, 2, 4 e 6 meses;
ou 0, 1, 2 e 6 meses)
NãoSimSim (combinada)
2 mesesPoliomielite (VIP)3 doses
(2, 4 e 6 meses)
2 reforços da VOP são recomendados
(vide abaixo, na tabela)
SimSim
2 mesesRotavírus2 doses
(2 e 4 meses)
NãoSim Sim 
2 mesesTríplice bacteriana (difteria, tétano e coqueluche)
3 doses
(2, 4 e 6 meses)
SimSimSim
2 mesesPneumocócica 10-valente (PCV)2 doses
(2 e 4 meses)
SimSimSim
3 meses Meningocócica C2 doses
(3 e 5 meses)
SimSimSim
3 mesesMeningocócica B2 doses
(3 e 5 meses)
SimNãoSim
6 mesesInfluenza (gripe)Dose anualSimSimSim
6 mesesCovid-192 dosesSim (consultar ciclo vacinal)SimNão
9 mesesFebre amarela2 dosesNãoSimSim
12 mesesSarampo, caxumba e rubéola (SCR)2 doses
(uma SCR + uma SCRV)

Não
SimSim
15 mesesSarampo, caxumba, rubéola e varicela (SCRV)2 doses
(segunda dose de SCRV + primeira de varicela)

Não
SimSim
15 mesesPoliomielite (VOP)2 doses
(15 meses e 4 anos)
NãoSimNão
15 mesesHepatite ADose únicaNãoSimSim
4 anosVaricela (catapora)2 doses, contando a dose anterior da SCRVNãoSimSim
A partir dos 5 anosPneumocócica 23-valente (PCV)Dose única
(indígenas que não tomaram a PCV 10)

Não
SimSim
A partir dos 7 anosDifteria e tétano (dT)3 doses, contando as doses anteriores de pentavalente e DTP A cada 10 anosSimSim
Entre 9 e 14 anos (meninas)Entre 11 e 14 anos (meninos)Papilomavírus humano (HPV)2 doses
(intervalo de 6 meses)
NãoSimSim
11 ou 14 anosMeningocócica ACWYDose únicaNãoSimSim

 Fontes: Ministério da Saúde (MS) e Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm)

Vacinação em adultos

“Na vida adulta, as vacinas protegem evitando complicações de doenças como gripes, pneumonias, além de comorbidades como doenças cardiovasculares, pulmonares, neurológicas, entre outras. Nessa fase da vida, existem profundas alterações no sistema imune a partir dos 60 anos, com a queda da imunidade — a chamada imunossenescência”, informa Dra. Ana Rosa.

É comum que muitos adultos acreditem que não precisam se imunizar, tendo em vista as vacinas que tomaram na infância. Entretanto, isso é uma inverdade. “O adulto precisa se conscientizar que estar com a vacinação em dia é estar protegido. Ao mesmo tempo, não irá transmitir e disseminar doenças às crianças, antes dos primeiros meses de vida. A vacinação dos pais, avós, irmãos, cuidadores (babás), professoras e até os profissionais de saúde (enfermeiras, médicos, etc.) está recomendada”, complementa a médica.

Por isso, é fundamental que a população adulta e idosa também faça o acompanhamento periódico de sua caderneta de vacinação, a fim de evitar que alguma dose fique de fora. Abaixo, saiba quais são as principais vacinas recomendadas para essa faixa etária.

VacinaEsquema vacinalRede públicaRede privada
Difteria e tétano (dT)A cada 10 anos, deve ser feito um reforço.SimSim
Sarampo, caxumba e rubéola (SCR)2 doses (20 a 29 anos)1 dose (30 a 59 anos)SimSim
Febre amarelaDose única para quem nunca tomou a vacinaSimSim
Influenza (gripe)AnualSimSim
HPV3 doses para adultos não imunizadosNãoSim
Pneumocócica 23Dose única, a partir de 60 anosNãoSim
Hepatite B3 doses para adultos não imunizadosSimNão
Varicela (catapora)2 doses para adultos imunossuprimidosNãoSim
Herpes-zósterDose única para a vacina atenuada e 2 doses para a vacina inativada (a partir dos 50 anos como rotina, ou a partir dos 18 anos para imunossuprimidos)NãoSim
Covid-192 doses com reforço (consultar ciclo vacinal)SimNão

Fontes: Ministério da Saúde (MS) e Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm)

Vacinação em gestantes

Além dos exames para o controle da gestação, o pré-natal também inclui algumas vacinas primordiais para a saúde da gestante e do bebê. São elas:

VacinaRecomendaçãoRede públicaRede privada
Difteria e tétano (dT)3 doses para gestantes não vacinadas1 dose se a gestante já tiver tomado a primeiraSimSim
Difteria, tétano e coqueluche (dTpa)1 dose a partir da 20ª semana de gestaçãoSimSim
Hepatite B3 doses (0, 1 e 6 meses de gestação)SimNão
Influenza (gripe)Dose única, em qualquer idade gestacionalSimSim

Fontes: Ministério da Saúde (MS) e Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm)

Dra. Ana Rosa aproveita para destacar: “Conforme resultados apresentados em um jornal de pediatria, a mãe é a principal fonte de infecção (33%) quando uma criança menor de dois meses, ainda desprotegida de vacinas, faz um quadro de coqueluche (tosse comprida). É muito grave a coqueluche antes dos dois meses, e a gravidade pode ser medida pelos índices de mortalidade de crianças nessa idade”.

Vacinação em viajantes

Antes de entrar em outro país, é preciso obter informações para que a viagem seja segura, especialmente em relação às doenças imunopreveníveis. E isso envolve as exigências sanitárias praticadas em cada localidade.

Os viajantes que chegam ao Brasil devem seguir algumas recomendações do Ministério da Saúde (MS), que visam garantir maior segurança à saúde e evitar o risco de transmissão de doenças. Da mesma forma, o MS orienta que brasileiros que desejam se deslocar para outro país estejam com a situação vacinal atualizada.

Se você se encontra em uma dessas situações, veja a tabela a seguir.

VacinaRecomendação
Febre amarelaPara quem está entrando no Brasil, cujo destino é um município da lista de Áreas com Recomendação de Vacinação (ACRV): 10 dias de antecedência da viagem.Para quem está saindo do Brasil: obrigatória a vacina contra febre amarela em alguns país (confira a relação aqui).
SarampoVacina indicada para estrangeiros que vêm ao Brasil
Difteria, tétano e poliomieliteEsquema completo recomendado para quem entra no Brasil

Fonte: Ministério da Saúde (MS)

Vacinação ocupacional

Você sabe o que é vacinação ocupacional? 

É a vacinação destinada a imunizar os trabalhadores de determinado local. Esse tipo de vacinação é importante sobretudo para quem deixa de completar o calendário básico de vacinação. Além de contribuir para ampliar a cobertura vacinal, combate o adoecimento e promove a qualidade de vida dos trabalhadores.

A escolha das vacinas fica a critério do médico do trabalho, que, em consonância com o Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO), irá definir qual imunizante é adequado para cada trabalhador, de acordo com os riscos biológicos aos quais está submetido — destacando-se os profissionais de saúde.

Entre as principais vacinas utilizadas na saúde ocupacional, estão:

  • Sarampo, caxumba e rubéola (SCR);
  • Hepatite B;
  • Difteria, tétano e coqueluche (dTpa ou dT);
  • Febre amarela;
  • Influenza (gripe);
  • Varicela (catapora);
  • Covid-19.

Esperamos que, com este artigo, você entenda que, para estar totalmente protegido, é imprescindível receber todas as doses recomendadas nas diferentes etapas de vida. Lembrando que a vacinação pode ser feita a qualquer tempo, tanto nos postos do Sistema Único de Saúde (SUS) quanto na rede privada — e isso inclui o Sabin, que oferece mais de 20 imunizantes o ano inteiro. Acesse nossa loja virtual e saiba quais vacinas você pode tomar conosco.

Outra dica bacana é que o Sabin pode ajudar você a checar se sua caderneta de vacinação está em dia. Quer saber como? Entre em nossa página dedicada exclusivamente às vacinas e atualize-se.

Fique atento! Quando se trata de vacina, existem diversas informações enganosas, que, infelizmente, são disseminadas na população. Mas não se preocupe: vacinas são seguras. Para ajudar a esclarecer ainda mais sobre a segurança das vacinas, veja como elas agem em nosso organismo.

Para finalizar, um importante lembrete da Dra. Ana Rosa: “O adulto e o adolescente desempenham um papel fundamental na cadeia de transmissão das doenças respiratórias, que se dá de pessoa a pessoa por meio da tosse, da fala e ao espirrar, através das gotículas”. 

Portanto, o ato de se vacinar significa não apenas proteger a nós mesmos, mas também a quem nos cerca. Somente com o esforço conjunto, a imunização pode ser eficiente. É uma responsabilidade que precisa ser de todos. Precisamos fazer a nossa parte para manter as doenças afastadas e, principalmente, não permitir que as erradicadas e as eliminadas voltem!

Manter a vacinação em dia é um dever de saúde e, mais do que isso, é exercer um direito à vida. E você, está fazendo sua parte?

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Vacinas para viajantes: preciso estar com as vacinas em dia ao viajar? https://blog-staging.cloudsabin.com/vacinas/importancia-das-vacinas-para-viajantes/ https://blog-staging.cloudsabin.com/vacinas/importancia-das-vacinas-para-viajantes/#respond Tue, 10 Jan 2023 14:23:46 +0000 http://blog.cloudsabin.com//?p=2255 Viajar e conhecer novos lugares é o sonho de muitas pessoas, seja em férias, trabalho ou estudos. Realizar uma viagem envolve planejamento, principalmente em relação a itens como passaporte, passagens aéreas e hospedagem. O que poucas pessoas pensam antes de viajar (mas de suma importância) são os cuidados com a saúde. É essencial garantir que […]

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Viajar e conhecer novos lugares é o sonho de muitas pessoas, seja em férias, trabalho ou estudos. Realizar uma viagem envolve planejamento, principalmente em relação a itens como passaporte, passagens aéreas e hospedagem.

O que poucas pessoas pensam antes de viajar (mas de suma importância) são os cuidados com a saúde. É essencial garantir que a sua saúde esteja em dia para que os seus planos não sejam frustrados. E uma das melhores maneiras é manter o calendário vacinal em dia.

A vacinação, em tempo hábil para proteção (no mínimo 4 semanas de antecedência), deve ser um dos itens prioritários antes de viajar. Além de garantir a segurança do viajante, muitos países utilizam vacinas como pré-requisito para admissão de novos visitantes.

Neste conteúdo, traremos informações essenciais para sanar suas dúvidas quanto à necessidade de vacinação antes de realizar uma viagem.

Qual a importância da vacinação?

A vacinação é a melhor forma de prevenção contra diversos tipos de doenças. As vacinas auxiliam nosso organismo “ensinando” o sistema imunológico a reconhecer e combater determinados microrganismos invasores (como vírus e bactérias).

Dessa forma, cria-se uma memória imunológica por meio da produção de anticorpos específicos para cada doença. Caso haja contato com o vírus ou bactéria selvagem (presente na natureza), o corpo conseguirá identificar e combater o agente de maneira eficaz.

Além da proteção, a vacinação é fundamental para frear a disseminação das doenças. Uma vez vacinada, a pessoa estará se protegendo tanto individualmente quanto coletivamente. Para entender mais sobre o assunto, sugerimos a leitura do conteúdo sobre qual é a importância da vacinação.

O que é medicina dos viajantes?

A medicina dos viajantes é uma área de atuação médica relativamente nova no Brasil, mas que já existe há algum tempo em outros países, principalmente na Europa. É uma especialidade que visa à proteção da saúde dos que se deslocam, por meio de orientações, medidas educativas e ações preventivas.

Uma grande parcela dos viajantes não procura assistência médica antes de viajar, o que pode acarretar sérias consequências para a saúde e interromper os planos do passeio. Por meio de consultas, o médico especializado na medicina do viajante analisa o quadro clínico e histórico do paciente, fazendo recomendações específicas de acordo com o local de destino da viagem e estado de saúde da pessoa.

São levados em conta, ainda, aspectos como: o clima do país; se há a disseminação de doenças contagiosas na região; condições de saneamento; entre outros. Assim, é possível adotar medidas preventivas para se proteger de doenças infecciosas, por exemplo.

Preciso estar vacinado para viajar?

Essa é uma pergunta frequente e que gera muitas dúvidas. A necessidade ou não de vacinação depende de alguns fatores relacionados, especialmente, ao local de destino.

É preciso ter conhecimento prévio do itinerário da viagem, do destino em questão, do tempo de viagem, do tipo de atividade que será realizada, do histórico médico, se a pessoa faz uso de medicamentos e se o cartão de vacinas está em dia ou não. 

Isso reforça novamente a importância de agendar uma consulta prévia com um médico especialista para receber as orientações necessárias.

O que acontece se a pessoa não estiver vacinada?

Como mencionado, existem países que não permitem a entrada de visitantes sem comprovação de vacinação específica. Essa exigência visa prevenir a contaminação da pessoa por doenças daquela região, bem como a entrada de novas doenças no país. Nesses casos, o viajante pode não prosseguir com a viagem ou chegar ao seu destino final. 

É importante salientar, também, que a vacinação não é mero protocolo de viagem. Muitos países permanecem endêmicos para doenças como o sarampo e a poliomielite, apresentando surtos com grande número de casos e, até mesmo, a ocorrência de óbitos. Portanto, mesmo na ausência da obrigatoriedade, o ato de não se vacinar pode colocar você em risco de contrair essas doenças

Trata-se de uma preocupação que deve ser considerada, inclusive, para viagens dentro do próprio país de origem. Alguns estados brasileiros, como São Paulo e Minas Gerais — em algumas áreas — possuem transmissão ativa para a febre amarela, por exemplo. Nesse caso, estar vacinado contra a febre amarela lhe garantirá proteção efetiva, mesmo em regiões com alta incidência da doença.

Como saber quais vacinas são necessárias?

Cada país possui suas próprias recomendações para a vacinação, incluindo a Covid-19. Para países estrangeiros, pode-se realizar a consulta no site CIVNET sobre as orientações emitidas para cada país quanto às vacinas necessárias, bem como outras recomendações gerais para garantir uma viagem segura.

O Ministério da Saúde (MS) recomenda que, para viagens nacionais e internacionais, a situação vacinal esteja atualizada conforme o Calendário Nacional de Vacinação. Para a Organização Mundial da Saúde (OMS), a única exigência é o Certificado Internacional de Vacinação ou Profilaxia (CIVP), que pode ser emitido tanto pelo CIVNET quanto por algumas clínicas privadas — o Sabin é credenciado para a emissão do CIVP.

O CIVP é um documento que comprova a vacinação contra a febre amarela, e é exigido em alguns países para a entrada em seu território, inclusive em casos de voos que possuem escala ou conexão. A lista dos países que exigem tal documento pode ser acessada através do site da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

Em caso de trânsito dentro do território brasileiro, é importante consultar a lista de municípios conforme as áreas de recomendação para vacinação contra a febre amarela. A validade do CIVP inicia-se após 10 dias da data de vacinação, e é necessário retirá-lo apenas uma vez na vida.

Onde posso me vacinar?

Estabelecimentos da área de saúde podem administrar as vacinas, desde que ofereçam suporte adequado para armazenamento, além de equipe técnica para a aplicação dos imunizantes.

As vacinas presentes no Calendário Nacional de Vacinação são disponibilizadas pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e podem ser encontradas em Unidades Básicas de Saúde (UBS) e Centro de Referências de Imunobiológicos Especiais (CRIES).

A rede privada também oferece o serviço, sendo possível realizar a vacinação em clínicas especializadas e laboratórios.

Como obter o comprovante de vacinação?

Para a emissão do CIVP, é necessário tomar a dose da vacina da febre amarela. Após a vacinação, guarde o comprovante, pois ele será necessário para emissão do certificado. Como mencionado anteriormente, é possível obter o CIVP através do site CIVNET ou através da rede privada.

Em caso de necessidade de comprovação da vacinação contra a Covid-19, o certificado em questão poderá ser obtido através do site/aplicativo Conecte SUS. Não há emissão do CIVP para a Covid-19.

Se você gostou das orientações deste conteúdo, o que acha de aproveitar para conferir dicas de como se organizar para viajar em família. Boa leitura e excelente viagem!

Referências:

CIVNET. Sistema de emissão CVIP. Disponível em: https://civnet.anvisa.gov.br/app/viajante/login Acesso em: 21/12/2022

Ministério da Saúde. Vacinas para viajantes. Disponível em: https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/saude-de-a-a-z/s/saude-do-viajante/vacina-para-viajantes Acesso 21/12/2022

Ministério da Saúde. Saúde do viajante. Disponível em: https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/saude-de-a-a-z/s/saude-do-viajante Acesso em: 21/12/2022

https://www.gov.br/pt-br/servicos/obter-o-certificado-internacional-de-vacinacao-e-profilaxia

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Entenda a importância da vacina da poliomielite para manter o país livre da doença https://blog-staging.cloudsabin.com/vacinas/entenda-a-importancia-da-vacina-da-poliomielite-para-manter-o-pais-livre-da-doenca/ https://blog-staging.cloudsabin.com/vacinas/entenda-a-importancia-da-vacina-da-poliomielite-para-manter-o-pais-livre-da-doenca/#respond Wed, 31 Aug 2022 11:00:00 +0000 http://blog.cloudsabin.com//?p=1667 A vacina da poliomielite é a grande responsável pela doença estar erradicada no Brasil desde 1994 — com o último caso registrado em 1989 — e os tipos 2 e 3 da doença estarem erradicados em todo o mundo. Não há dúvidas da importância da vacinação da poliomielite como forma de erradicar essa doença tão […]

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A vacina da poliomielite é a grande responsável pela doença estar erradicada no Brasil desde 1994 — com o último caso registrado em 1989 — e os tipos 2 e 3 da doença estarem erradicados em todo o mundo.

Não há dúvidas da importância da vacinação da poliomielite como forma de erradicar essa doença tão grave, também conhecida por paralisia infantil. Ela é provocada pelo poliovírus, que se instaura no intestino, podendo infectar crianças e adultos por meio do contato direto com fezes e demais secreções, o que gera o risco de paralisias musculares.

Mas será que a doença está mesmo erradicada no Brasil? Quais são os maiores desafios encontrados e a importância da vacina nesse processo? Dra. Ana Rosa, gerente médica de imunização do Grupo Sabin, nos ajuda com algumas explicações. Confira!

A poliomielite está mesmo erradicada no Brasil?

É importante ressaltar que, no Brasil, o último caso de poliovírus selvagem surgiu em 1989, na Paraíba. Por isso, o país recebeu em 1994, pela Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), o certificado de área livre de circulação do poliovírus selvagem. Desde então, vem se esforçando para alcançar a meta dos indicadores estabelecidos pelo Ministério da Saúde e se manter livre do contágio do vírus.

Uma doença erradicada ainda merece atenção?

Sim, afinal, a cobertura da vacina contra a poliomielite é não homogênea, o que pode provocar a formação de indivíduos não vacinados, isso aumenta o risco da reinserção do poliovírus.

O monitoramento das paralisias flácidas agudas continua sendo a estratégia principal para identificar um possível evento ou surto da doença. As finalidades disso são manter o Brasil longe da circulação do poliovírus selvagem e fortalecer as práticas de erradicação. Sobre essa questão, a Dra. Ana Rosa explica:

“Existe o risco de reintrodução da poliomielite, mesmo estando erradicada. Isso porque, quando a doença é extinta, não significa que a população tem que deixar de se vacinar. Pelo contrário, é preciso continuar a imunização para evitar que o vírus volte a circular no país”.

Outro ponto que afeta a erradicação é a existência do poliovírus selvagem em dois países: Afeganistão e Paquistão. Assim, uma simples viagem é capaz de importar a doença e, sem a vacinação adequada, viabilizar a reintrodução do vírus.

Por que a poliomielite é tão perigosa?

A ausência de saneamento básico, má higiene pessoal e condições habitacionais precárias, cenários frequentemente encontrados no país, são aspectos que favorecem a transmissão do poliovírus. Além disso, as consequências da poliomielite estão ligadas à infecção do cérebro e medula, ocasionando sequelas motoras sem cura, por exemplo:

  • crescimento diferente das pernas, fazendo com que o indivíduo manque e fique mais inclinado para um lado, isso provoca a escoliose;
  • problemas e dores nas articulações;
  • atrofia muscular;
  • paralisia dos músculos da fala e da deglutição;
  • paralisia de uma das pernas;
  • pé torto, o que impede a pessoa de andar, pois seu calcanhar não encosta no chão.

Um dos maiores perigos da doença é o pensamento errado de que ela não existe mais, e por isso, não há a necessidade de vacinar as crianças.

Isso tem gerado uma redução grande da cobertura vacinal, fazendo com que o índice fique abaixo do recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para a manutenção da erradicação e controle da doença.

Quais as diferenças entre a vacina injetável e a oral?

Existem dois tipos de vacinas:

  • Vacina Inativada Poliomielite (VIP), nomeada Salk em homenagem ao seu inventor, trivalente e injetável;
  • Vacina Oral Poliomielite (VOP), nomeada Sabin em homenagem ao seu inventor, que é a oral atenuada bivalente, constituída pelo vírus da pólio tipos 1 e 3, vivos e enfraquecidos.

Vacina Inativada Poliomielite: Salk

A vacina injetável Salk é administrada por meio de injeção, é composta pelo vírus completamente inativado, o que impede o desenvolvimento da doença.

Nas clínicas da rede privada, o vírus inativado da poliomielite está inserido nas vacinas combinadas, na pentavalente e hexavalente, assim como na rede pública a VIP é aplicada no esquema básico de vacinação da criança nos 2, 4 e 6 meses de vida. Vide Calendário Nacional de Vacinação.

Vacina Oral Poliomielite: Sabin

A vacina poliomielite oral Sabin é administrada via oral, e é composta por vírus vivos atenuados. Não provoca a doença, mas uma criança que recebeu a vacina oral elimina o vírus pelas fezes e demais secreções, e isso pode fazer com que esse micro-organismo circule no ambiente, sofra mutações e provoque mais doenças, principalmente em países com proteção insuficiente contra a poliomielite. A respeito da vacina oral, Dra. Ana Rosa aponta:

“Hoje já existem mais de 60 países que não usam a vacina oral contra o poliovírus para evitar a contaminação da vacina no meio ambiente e o surgimento de “paralisia flácida”, tanto em adultos quanto em crianças, provocada pelo vírus da vacina”.

No Brasil, apesar de avanços, ainda não é possível fazer o mesmo, já que o país não coberturas de vacinação homogênea nos municípios e, por isso, a recomendação é que a vacinação seja combinada: oral + inativada, que também apresenta resultados satisfatórios.

Com isso, o esquema vacinal do Calendário Nacional de Vacinação passa a ser o de três doses da vacina inativada (VIP), ao dois, quatro e seis meses de idade, e dois reforços realizados com a vacina oral (VOP).

“Apesar da vacina inativada estar presente no calendário de vacinação, é preciso que a campanha da poliomielite seja realizada todos os anos e, assim, alcançar um nível de cobertura vacinal alto o suficiente. Essa estratégia de campanha tem o objetivo de evitar a circulação do vírus selvagem.”, diz a Dra. Ana Rosa”.

Essa mudança no calendário de vacinação busca se adequar à orientação da OMS como parte do processo de erradicação mundial da pólio.

Qual a importância da vacinação?

Vacinar a população-alvo é uma ação imprescindível para a minimização do risco de reintrodução do poliovírus selvagem, garantindo um país livre da doença. Isso se deve ao fato de que a vacinação é o único meio de prevenção. Sendo assim, todas as crianças abaixo de cinco anos de idade precisam ser vacinadas de acordo com o esquema de vacinação e campanha nacional todo o ano.

A poliomielite é uma doença erradicada no Brasil e nas Américas, por meio da vacinação e de outras ações de vigilância do vírus. Acontece, quando uma doença é erradicada, deve-se continuar a vacinação para prevenir e evitar a reintrodução. Dessa forma, é indispensável estar atento ao esquema vacinal e às campanhas nacionais, bem como esclarecer todos os mitos e verdades que possam gerar dúvidas quanto à eficácia de manter as crianças vacinadas.

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Por que doenças erradicadas estão voltando? Entenda o alerta! https://blog-staging.cloudsabin.com/vacinas/doencas-erradicadas/ https://blog-staging.cloudsabin.com/vacinas/doencas-erradicadas/#respond Thu, 14 Jul 2022 20:00:00 +0000 http://blog.cloudsabin.com//?p=1544 Dizem que “o passado sempre volta para nos assombrar”, não é mesmo? No que diz respeito aos cuidados com o nosso bem-estar, nunca devemos nos descuidar. E é por descuido que doenças erradicadas, que já estiveram controladas, têm voltado a assombrar os profissionais da saúde e as pessoas que ficaram doentes com problemas que há […]

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Dizem que “o passado sempre volta para nos assombrar”, não é mesmo? No que diz respeito aos cuidados com o nosso bem-estar, nunca devemos nos descuidar. E é por descuido que doenças erradicadas, que já estiveram controladas, têm voltado a assombrar os profissionais da saúde e as pessoas que ficaram doentes com problemas que há muito não eram vistos no Brasil.

E então, o que são doenças erradicadas? Por que elas estão voltando e o que devemos fazer para nos cuidar? Continue a leitura e confira o conteúdo produzido especialmente para você. Acompanhe!

O que é a erradicação de uma doença? 

A erradicação de uma doença ocorre quando ela deixa de existir em todo o planeta. Esse é um processo difícil de ser obtido, mas não impossível.

Um bom exemplo de erradicação — e, até hoje, o único no mundo — diz respeito à doença conhecida como varíola. Sua vacina foi a primeira criada em todo o planeta, o que permitiu com que a enfermidade literalmente sumisse do mapa mundial.

De acordo com os entrevistados, há a esperança de que a próxima doença a ser erradicada seja a hepatite B. Os casos de complicações por essa enfermidade têm diminuído globalmente e tudo indica que ela é uma ótima candidata ao segundo lugar na lista de vitórias da ciência!

Qual é a diferença entre doenças erradicadas e eliminadas? 

Os termos podem até parecer iguais, mas a verdade é que eles não significam a mesma coisa. Como vimos, doenças erradicadas são aquelas que desapareceram em todo o mundo e que, portanto, não têm casos ativos há muitos e muitos anos.

As doenças eliminadas, por sua vez, podem até não ter casos ativos em uma determinada região, mas continuam acontecendo em outros pontos do planeta. Por isso, podem voltar a circular caso os devidos cuidados não sejam tomados.

Um bom exemplo é a poliomielite (paralisia infantil), que foi eliminada das Américas, mas ainda existe em outros continentes.

Quais doenças eliminadas no Brasil voltaram a ameaçar a população?

Confira, agora, alguns exemplos de doenças eliminadas no Brasil que têm voltado a ser uma ameaça para a nossa população.

Poliomielite

A poliomielite começou a ser eliminada em 1988, a partir de campanhas de vacinação mais intensas promovidas pelos governos de vários países. Afinal, quem nunca ouviu falar no Zé Gotinha, não é mesmo?

Por volta de 1994, já não havia mais casos de pólio nas Américas. No entanto, ainda há casos no sudeste asiático e na África. O continente africano chegou a declarar a eliminação da doença há cerca de 2 anos, mas, recentemente, voltou a registrar novos casos.

No Brasil, a cobertura vacinal da poliomielite caiu com a pandemia de coronavírus, o que deixa as crianças sob risco de contraírem a doença com o vírus trazido por um viajante, por exemplo.

Sarampo

Agora, vamos falar sobre o sarampo. Por vários anos, essa foi uma das principais causas de mortalidade infantil em nosso país, devido a complicações graves da doença, como a pneumonia. Com a vacinação, o sarampo foi eliminado e controlado durante muito tempo, mas voltou a aparecer.

No Boletim Epidemiológico de 2022, por exemplo, foram registrados 2.306 casos suspeitos da doença no Brasil. A cobertura vacinal desejada para essa doença é de 95%, mas o Brasil conta com apenas 64% das crianças vacinadas atualmente.

Esse é um grande problema, considerando que os riscos de contaminação com o sarampo são ainda maiores do que os vistos com a pólio. Isso acontece porque a doença ainda está ativa em continentes como a Europa, além de ter uma disseminação bem expressiva (uma pessoa pode contaminar dez indivíduos). A critério de comparação, temos a Covid-19, na qual uma pessoa contamina três ou quatro.

Além desses dois exemplos, que são os mais comuns, há outras doenças já praticamente eliminadas do cenário brasileiro, mas que podem voltar caso o calendário de vacinação não seja seguido, incluindo as doses de reforço. Tétano, difteria e tuberculose são algumas delas. É preciso ficar de olho!

Por que doenças eliminadas estão voltando e qual a importância da vacinação?

Um dos maiores passos dados pela humanidade foi, justamente, a elaboração das vacinas. Temos acompanhado nos noticiários, em 2022, o avanço da variante de uma doença há muito tempo esquecida: a varíola.

Foi com ela que a vacinação começou a ser produzida, evitando a morte de milhões de pessoas, ao mesmo tempo em que, infelizmente, outras milhões já tinham perdido suas vidas para a enfermidade.

Apesar disso, doenças eliminadas têm voltado a aparecer nos noticiários, nos boletins médicos e, principalmente, nos hospitais. Isso se deve a três fatores principais:

  • o fato de que as pessoas acham que as doenças não existem mais, já que a vacinação é efetiva e não há casos entre as pessoas próximas (parentes, vizinhos, etc.);
  • a falta de informação e a ausência de boas campanhas de vacinação em nosso país, principalmente nos últimos anos;
  • a desinformação, com a disseminação de fake news sobre as vacinas e os seus riscos em potencial.

Agora, um ponto importante, que merece ser ressaltado: as vacinas são completamente seguras. Nas últimas décadas, milhões de pessoas foram imunizadas e o resultado disso é que muitas vidas foram salvas e várias doenças erradicadas.

As únicas contraindicações da vacina, segundo os médicos, são a presença de imunossupressão (devido a doenças ou tratamentos que prejudicam fortemente o sistema imunológico) ou alergia grave a um dos componentes do imunizante. Em ambos os casos, o profissional responsável pelo seu acompanhamento falará sobre isso com você.

As reações vacinais são, em sua imensa maioria, leves e transitórias. Assim, não se comparam em nada às possíveis complicações da doença, que podem gerar problemas graves de saúde.

Como podemos perceber, as doenças erradicadas têm dado as caras novamente em nossa sociedade. Para interromper sua disseminação e voltar a fazer com que elas fiquem no passado, é preciso que toda a população se engaje em cuidados básicos, como a vacinação.

Sendo assim, aproveite e amplie os seus conhecimentos com mais uma postagem do blog Sabin! Veja a importância da vacinação para o bem-estar individual e coletivo, e saiba os motivos pelos quais se imunizar é fundamental.

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Herpes-zóster: saiba mais sobre sua prevenção e tratamento https://blog-staging.cloudsabin.com/vacinas/o-que-e-herpes-zoster/ https://blog-staging.cloudsabin.com/vacinas/o-que-e-herpes-zoster/#respond Tue, 28 Jun 2022 11:00:00 +0000 http://blog.cloudsabin.com//?p=1521 Talvez você já tenha ouvido falar em herpes simples, mas você sabe exatamente o que é herpes-zóster? O famoso “cobreiro” nada mais é do que uma infecção reativada pelo mesmo vírus da catapora, o vírus varicela-zóster (VZV), latente durante toda a vida da pessoa. Isso mesmo! Ele fica incubado por vários anos e pode, ou […]

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Talvez você já tenha ouvido falar em herpes simples, mas você sabe exatamente o que é herpes-zóster?

O famoso “cobreiro” nada mais é do que uma infecção reativada pelo mesmo vírus da catapora, o vírus varicela-zóster (VZV), latente durante toda a vida da pessoa. Isso mesmo! Ele fica incubado por vários anos e pode, ou não, se manifestar.

Para saber mais sobre a doença, acompanhe o artigo e veja quais os sintomas e características, como é feito o tratamento para o problema e, claro, quais são os métodos de prevenção. Para isso, contamos com o apoio da Dra. Luciana Campos, médica infectologista e responsável técnica pela área de vacinas da unidade do Sabin em São José dos Campos/SP. Tenha uma boa leitura!

Como a herpes-zóster se manifesta

De acordo com a Dra. Luciana Campos, “todo indivíduo que já apresentou infecção primária pelo vírus varicela-zóster, ou seja, quem já teve catapora (ou varicela)” está sujeito a desenvolver herpes-zóster. E a chance aumenta à medida que a pessoa envelhece.

A doença é prevalente em pessoas a partir dos 60 anos, quando o sistema imunológico começa a enfraquecer naturalmente. Mas também pode ocorrer em pessoas a partir dos 18 anos com algum tipo de comprometimento imunológico, como: pessoas que tiveram alguma infecção viral (como a Covid-19); portadores de comorbidades (HIV, câncer, diabetes, lúpus, esclerose múltipla, entre outras) estão mais propensas a desenvolver o vírus.

Segundo a médica, o vírus se espalha ao longo do nervo sensitivo, atingindo a pele e sendo “ativado”. Os principais sintomas de herpes-zóster são as vesículas que se formam na pele (bolhas cheias de líquido cercadas por uma área avermelhada), provocando coceira, formigamento e fortes dores no local. Essa dor é ocasionada pelo fato de as lesões acompanharem o trajeto do nervo. Além disso, a infecção pode causar febre, dores de cabeça, cansaço e mal-estar.

Em geral, a erupção cutânea vesicular se manifesta em só um lado do corpo, curiosamente ou no lado direito ou no lado esquerdo. Essas lesões, na maioria das vezes, criam uma crosta, que depois cai e cicatriza. Até o processo de cicatrização total, o período pode variar entre 2 e 4 semanas. Já a nevralgia pode persistir após a cicatrização das lesões por, ao menos, 90 dias.

A transmissão pode ser feita através do contato direto com as vesículas cutâneas, principalmente quando ocorre o rompimento das bolhas, pois é nelas que o vírus encontra-se ativo. Recomenda-se lavar corretamente as mãos com água e sabão, caso seja necessário manipular a ferida. Além disso, é importante separar objetos pessoais, como toalhas e roupas de cama, que estiverem em contato com as lesões.

Você sabe a diferença entre herpes-zóster e herpes simples?

Muitas pessoas ainda fazem essa confusão. A diferença entre as infecções está basicamente no vírus causador. Enquanto a zóster é causada pelo vírus varicela-zóster (VZV), a simples é causada pelo vírus herpes simples tipo 1 (HSV-1), muito comum nos lábios; e tipo 2 (HSV-2), que se manifesta nos genitais e é sexualmente transmissível.

Outra diferença é que as herpes tipos 1 e 2 não afetam o sistema nervoso como a zóster.

Saiba como se tratar e quais as consequências da doença

O tratamento é feito por meio do uso de antivirais, após o início da erupção cutânea, além de analgésicos utilizados para a dor neuropática. O diagnóstico é clínico, ou seja, baseado na história, quadro clínico e exame físico. O Sabin disponibiliza exames para detectar a presença do vírus da herpes-zóster. Consulte seu médico e venha fazer seu exame

Grande parte dos casos de herpes-zóster apresenta cura espontânea. Contudo, a infecção pode levar a complicações, podendo atingir os olhos, por exemplo. Nesse caso, a Dra. Luciana explica que

“o [vírus] herpes-zóster oftálmico deve ser acompanhado em conjunto com um oftalmologista, uma vez que envolve o risco de perda de acuidade visual”. 

O risco de morte é raro, mas existe, principalmente em pacientes imunossuprimidos. Outros riscos da doença envolvem infecção bacteriana secundária, nevralgia pós-herpética, AVC e síndromes que podem provocar incapacidade ou limitação física, como a de Ramsay Hunt.

Conheça a síndrome de Ramsay Hunt

A síndrome de Ramsay Hunt, que ficou em evidência em junho de 2022 — quando o cantor canadense Justin Bieber divulgou ter sido diagnosticado com ela — é uma das consequências da manifestação grave da herpes-zóster.

Paralisia facial periférica e possível comprometimento ocular e auditivo são algumas das características da síndrome. Também conhecida como zóster auricular ou popularmente “herpes do ouvido”, é causada pelo mesmo vírus da varicela. A razão pela qual o vírus reativa e afeta o nervo facial é desconhecida.

O nome da síndrome vem do neurologista americano James Ramsay Hunt, que a descreveu, pela primeira vez, em 1907. 

Como se dá a prevenção da herpes-zóster?

A vacinação ainda é a melhor e única forma de prevenir a herpes-zóster. Ela diminui consideravelmente suas chances de manifestar a doença. O tratamento preventivo também é eficaz para as possíveis complicações decorrentes da infecção, além de ajudar no combate à dor aguda associada.

Principal arma contra a infecção, a imunização pode tanto prevenir a ocorrência da doença em si quanto eliminar os riscos de agravamento ou sequelas. Conheça a importância da vacinação.

Embora a vacina contra herpes-zóster já estivesse em uso desde 2014, apresentava eficácia limitada, direcionada exclusivamente ao público a partir de 50 anos. Em junho de 2022, chegou ao Brasil um novo imunizante, que abrange a faixa etária a partir dos 50 anos de idade e pessoas imunocomprometidas ou com risco aumentado da doença (a partir dos 18 anos), além de possuir mais de 90% de eficácia.

Mas os benefícios não param por aí! Confira o que muda na nova vacina:

Quem pode tomar a nova vacina e como ela funciona?

Todos a partir de 50 anos podem tomar a vacina. Para alguns grupos de imunossuprimidos (pacientes em quimioterapia, pré-transplante de órgãos sólidos, usuários de medicamentos imunossupressores, portadores de HIV, lúpus, entre outros), a vacina pode ser aplicada a partir dos 18 anos. 

Importante: pessoas que já tiveram herpes-zóster devem se vacinar, devido à chance de recorrência da infecção. 

São 2 doses, com intervalo a partir de 2 meses. Mas nunca é demais lembrar: para se obter a eficácia desejada ao tratamento, as 2 doses devem ser tomadas! Como a aplicação é intramuscular, foram observadas reações leves à vacina, como dor local e edema, com duração de até 2 dias. A contraindicação é relacionada apenas a pessoas com hipersensibilidade às substâncias ativas ou a qualquer excipiente do imunizante.

A nova vacina foi desenvolvida para trazer uma resposta imunológica duradoura, bem como uma prevenção robusta em pacientes mais velhos e, principalmente, em imunocomprometidos. E a boa notícia é que agora você pode encontrá-la no Sabin! 

Saiba onde tomar acessando nossa loja virtual!

E então, ficou claro a importância de manter sua vacina em dia? Aproveite para conhecer o calendário de vacinação e compartilhe este post com quem precisa saber mais sobre herpes-zóster e como se prevenir!

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Vacina anual da gripe: por que devo tomar? https://blog-staging.cloudsabin.com/vacinas/vacina-da-gripe-por-que-tomar/ https://blog-staging.cloudsabin.com/vacinas/vacina-da-gripe-por-que-tomar/#respond Wed, 13 Apr 2022 15:42:00 +0000 http://blog.cloudsabin.com//?p=1425 Tão comum em nosso dia a dia, a gripe não pode ser deixada de lado quando se trata dos cuidados com a saúde. Essa infecção respiratória causada pelo vírus influenza, embora seja de fácil recuperação na maioria das pessoas, pode causar consequências graves no público considerado de alto risco, como idosos ou imunocomprometidos. A vacina […]

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Tão comum em nosso dia a dia, a gripe não pode ser deixada de lado quando se trata dos cuidados com a saúde. Essa infecção respiratória causada pelo vírus influenza, embora seja de fácil recuperação na maioria das pessoas, pode causar consequências graves no público considerado de alto risco, como idosos ou imunocomprometidos.

A vacina contra a gripe vem sendo atualizada anualmente, conforme o desenvolvimento das variações do vírus — também conhecida como gripe sazonal. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), dados revelam que entre 3 e 5 milhões de pessoas, ao redor do mundo, são acometidas pela forma grave da doença, todos os anos.

A maneira mais eficiente de prevenir as formas graves continua sendo a vacinação. E, como a imunidade da vacina pode diminuir com o tempo, a vacina anual é altamente recomendada.

Aqui, reunimos as informações que você precisa saber sobre a vacina anual da gripe, como ela age no organismo, sua eficácia, como tomá-la, o que muda em 2023, entre outras. Para isso, contamos com a colaboração da Dra. Ana Rosa dos Santos, gerente médica de imunização do Grupo Sabin. Acompanhe!

O que é influenza?

Conhecida como gripe, é uma infecção viral aguda que afeta o sistema respiratório e pode acometer todas as idades, com maior gravidade nas crianças, nos maiores de 60 anos, assim como nos chamados grupos de risco (portadores de comorbidades, transplantados, imunodeprimidos, gestantes e profissionais de saúde).

O vírus influenza se apresenta nos tipos A, B, C e D. Entre eles, os grandes responsáveis pelas gripes sazonais são o A e B. Os vírus influenza A são subdivididos conforme as proteínas presentes em sua superfície. H1N1 e H3N2 são exemplos de subtipos do influenza A. Por outro lado, os vírus influenza B são divididos por linhagem. Atualmente, circulam as linhagens Yamagata e Victoria.

Quais os principais sintomas?

O tempo entre o contato com o vírus até o aparecimento dos sintomas (período de incubação) leva em torno de dois dias, mas pode variar de um a quatro dias. Os sinais clínicos característicos da gripe sazonal são:

  • febre súbita;
  • tosse (seca, em geral);
  • dor de cabeça;
  • dores musculares ou articulares;
  • dor de garganta e coriza;
  • mal-estar.

Os sintomas da gripe costumam ser autolimitados, ou seja, curam-se espontaneamente em alguns dias. Entretanto, em casos graves, podem ocorrer complicações, como a pneumonia, levando a internações hospitalares e, até mesmo, a óbito, em casos extremos. 

Como é transmitida?

A transmissão ocorre principalmente de pessoa para pessoa, por meio de gotículas respiratórias produzidas por tosses, espirros ou fala de uma pessoa infectada para uma pessoa suscetível. Além disso, o vírus influenza pode ser transmitido através do contato direto ou indireto com as secreções respiratórias, ao tocar superfícies contaminadas e, em seguida, levar as mãos aos olhos, nariz ou boca. 

Em ambientes fechados ou semifechados, como domicílio, creches, escolas ou instituições de longa permanência, podem ser observados surtos e alta transmissibilidade, dependendo não apenas da infectividade do vírus, mas também do número e da intensidade do contato entre essas pessoas.

Como se prevenir?

A vacina que protege contra o vírus influenza é uma das medidas mais importantes de combate à doença. Contribui substancialmente na redução da circulação viral, bem como suas complicações e óbitos, especialmente nos indivíduos que apresentam fatores ou condições de risco. 

Ao mesmo tempo, outras ações preventivas podem contribuir para evitar o contágio. Quer saber como? Veja as dicas: higienizar as mãos adequadamente, principalmente antes de consumir algum alimento ou após tossir ou espirrar; evitar compartilhar objetos de uso pessoal, como talheres, pratos ou copos; usar máscara em ambientes fechados ou aglomerados; e manter hábitos saudáveis, com alimentação balanceada e prática de exercícios, para ajudar a imunidade.

Como funciona a vacina da gripe?

Uma vacina funciona a partir da estimulação da produção de anticorpos pelo sistema imunológico. Os anticorpos atuam na identificação de agentes causadores de doenças, promovendo o ataque por meio das células de defesa e fazendo com que a doença seja controlada.

A vacina da gripe utilizada é do tipo inativada, ou seja, é produzida por partículas de vírus mortos. Após a aplicação, o organismo de cada pessoa pode reagir de forma diferente. As reações mais comuns são leves e podem incluir dor, calor e vermelhidão no local da aplicação.

Vale destacar que a maior parte dos casos de gripe ocorridos após a imunização não se deve necessariamente a isso, mas significa, na verdade, que o indivíduo já havia sido contaminado anteriormente e o vírus estava apenas em período de incubação.

Por que devo tomar a vacina da gripe todos os anos?

As mutações genéticas são naturais e fazem parte da evolução de um vírus. Isso significa que novas variantes de gripe surgem todos os anos, e as vacinas precisam acompanhar essa evolução. Anualmente, uma nova vacina da gripe é produzida para aumentar a proteção contra as variantes que passam a circular na população.

As vacinas da gripe podem ser trivalentes, que protegem contra três tipos do vírus influenza, e quadrivalentes, que conferem proteção a quatro tipos. A diferença está em suas composições.

Segundo a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), para 2023, as vacinas quadrivalentes produzidas devem utilizar um vírus similar ao influenza B/Phuket/3073/2013 (B/linhagem Yamagata), adicionalmente aos três tipos de cepas obrigatórias para as vacinas trivalentes.

Quais as vantagens da vacina da gripe?

Agora, veremos alguns fatos que reforçam a importância da vacinação contra a gripe:

Reduz as chances de infecção

Quando alguém é vacinado, as chances de infecção são reduzidas, porque o organismo reage, ou seja, o sistema imunológico já “conhece” aquele vírus. Sendo assim, é possível que o paciente entre em contato com a doença, mas não chegue a adoecer.

Diminui o risco de complicações

A principal complicação da gripe é a pneumonia bacteriana, causada pelo pneumococo. Lembrando que um dos maiores riscos da gripe é o agravamento de seus sintomas, a ponto de gerar consequências graves, como é o caso da pneumonia. Pessoas vacinadas contra a gripe têm chances muito menores de desenvolver essa complicação e serem hospitalizadas.

Reduz o absenteísmo

Crianças, adolescentes e adultos deixam de frequentar escolas, faculdades ou trabalho quando acometidos pela gripe, comprometendo seus afazeres e convívio social.

Quem deve tomar a vacina?

Todas as pessoas a partir dos seis meses de idade podem se beneficiar com a aplicação da vacina contra a gripe, da seguinte forma:

  • crianças entre seis meses e oito anos, 11 meses e 29 dias recebem duas doses com, pelo menos, quatro semanas de intervalo;
  • adultos e crianças a partir de nove anos recebem dose única.

Se a criança tiver sido vacinada anteriormente com o esquema primário (básico), recomenda-se a administração de uma única dose. Para crianças não vacinadas com o esquema básico contra influenza em anos anteriores, se a segunda dose da vacina não for administrada, pode haver uma redução da resposta imunológica.

A Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm) passou a considerar a possibilidade de vacinação com duas doses, no mesmo ano, para idosos, imunocomprometidos e viajantes, em caso de circulação do vírus fora de época. 

Lembrando que a vacina da gripe pode ser tomada na mesma ocasião de outras vacinas do Calendário Nacional de Vacinação e simultaneamente ao uso de outros medicamentos.

Público considerado de alto risco

São considerados grupos de alto risco aquelas pessoas que, em caso de contaminação pelo vírus, apresentam chances maiores de desenvolver complicações graves ou sequelas. Alguns exemplos de grupos de risco em relação à gripe são:

  • idosos;
  • gestantes e puérperas;
  • profissionais de saúde;
  • profissionais da educação;
  • cuidadores;
  • pessoas imunossuprimidas, como as que convivem com o vírus HIV;
  • pessoas com doenças crônicas;
  • cardiopatas (pacientes com alterações cardíacas);
  • pneumopatas (pacientes com alterações pulmonares e/ou respiratórias);
  • pessoas com doenças metabólicas, como o diabetes.

Qual a diferença entre as vacinas das redes pública e privada?

Na rede privada, a vacina disponibilizada é a quadrivalente, para todas as crianças a partir de seis meses, adolescentes, adultos, idosos e imunodeprimidos. É uma vacina ampliada que protege contra quatro tipos de influenza A (H1N1, H3N2) e B linhagens (Victoria e Yamagata).

Já a rede pública oferece a vacina trivalente, que protege contra três tipos do vírus — A (H1N1, H3N2) e B (linhagem Victoria) — e é disponibilizada para os grupos prioritários e crianças de seis meses a quatro anos.

Qual vacina está disponível no Sabin?

Assim como ocorre todos os anos, o Sabin se prepara com antecedência para a temporada de influenza, no intuito de oferecer uma vacina atualizada e que proteja o maior número de pessoas.

Em 2023, chega ao Sabin uma vacina para a gripe com eficácia superior comprovada em relação à dose padrão anterior. Trata-se de uma vacina quadrivalente indicada para a imunização ativa de adultos. A vacina é especificamente desenvolvida para uso na população idosa (acima de 60 anos), de forma a aumentar a resposta e eficácia contra o vírus influenza, através da maior concentração de antígeno presente por dose, tendo como benefício estimular o sistema imunológico a produzir mais imunogenicidade.

Confira o que mudou:

Como pudemos ver, a vacina da gripe é uma importante aliada contra o agravamento de sintomas provocados pelo vírus influenza, além de ser responsável por reduzir o número de internações e óbitos (à semelhança do que aconteceu durante a pandemia de coronavírus). Por essa razão, a vacina da gripe faz parte da estratégia do Programa Nacional de Imunizações (PNI) do Ministério da Saúde (MS) desde 1999.

Depois de saber todas essas informações, o que acha de atualizar sua caderneta de vacinação e tomar a dose da vacina da gripe 2023? Dessa forma, você se prepara o quanto antes para a temporada de influenza deste ano!

O Sabin oferece diferentes modalidades de atendimento para que você mantenha a vacinação em dia, seja no drive-thru, nas unidades físicas, em casa ou no trabalho. Em todas elas, você pode contar com o conforto e a comodidade que você já conhece.

Consulte a lista de regiões que oferecem o serviço de vacinação em: sabin.com.br/vacinas.

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Qual é a importância da vacinação? Saiba como as vacinas funcionam no corpo humano https://blog-staging.cloudsabin.com/vacinas/qual-a-importancia-da-vacinacao/ https://blog-staging.cloudsabin.com/vacinas/qual-a-importancia-da-vacinacao/#respond Thu, 30 Dec 2021 19:50:02 +0000 http://blog.cloudsabin.com//?p=1285 A pandemia de Covid-19 trouxe à tona uma série de dúvidas que tínhamos sobre assuntos que, até então, pareciam ser compreendidos de forma consensual pela sociedade. Um deles é a vacinação, que se tornou tema de debates e discussões, algo que não acontecia há algumas décadas. Mas, afinal, qual é a importância da vacinação? Como […]

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A pandemia de Covid-19 trouxe à tona uma série de dúvidas que tínhamos sobre assuntos que, até então, pareciam ser compreendidos de forma consensual pela sociedade. Um deles é a vacinação, que se tornou tema de debates e discussões, algo que não acontecia há algumas décadas.

Mas, afinal, qual é a importância da vacinação? Como as vacinas agem no organismo? A sua aplicação é acompanhada por riscos? Quais são as vacinas que precisamos tomar para estarmos prevenidos?

Continue a leitura e descubra a resposta para essas e muitas outras perguntas neste guia completo sobre o tema vacinação preparado pelo Sabin especialmente para você e toda a sua família.

Como surgiram as vacinas?

Antes de entender a importância da vacinação, que tal conhecer um pouco a história das vacinas? Veja a seguir como tudo aconteceu.

Como tudo começou?

Estima-se que os primeiros conceitos foram utilizados antes do nascimento de Cristo, no leste asiático. Naquela época, agulhas esfregadas nas feridas de doentes eram espetadas em pacientes saudáveis, a fim de prevenir as infecções.

No entanto, pouco se sabia sobre essa tradição até meados de 1730, quando ela foi descrita pelo inglês Robert Coult. Esse conhecimento chamou a atenção de outros profissionais — dentre eles o irlandês J. Z. Hollwell —, que continuaram os estudos sobre o tema, mas sem realmente avançar até a elaboração da vacina.

E a primeira vacina? Como foi desenvolvida?

O desenvolvimento da primeira vacina aconteceu algumas décadas depois da publicação de Coult, em 1730. A data era 1796, e o responsável pelo feito foi outro médico de origem britânica, chamado Edward Jenner.

Nessa época, a Europa estava enfrentando uma epidemia de varíola, doença potencialmente mortal que é caracterizada pela presença de inúmeras bolhas pelo corpo do paciente. O médico, então, observou que as vacas da região apresentavam lesões parecidas com as causadas em humanos pelo vírus.

Curioso, ele continuou observando e percebeu que as mulheres que ordenhavam as vacas não morriam pela varíola, ao contrário do restante da população. Descobriu, então, que o vírus vaccinia, das vacas, protegia as ordenhadoras da variedade letal da doença. Elas até chegavam a desenvolver sintomas — como as bolhas —, mas se recuperavam e não apresentavam grandes problemas com o decorrer da doença.

Como Edward Jenner testou a sua teoria?

O escolhido para testagem da vacina foi James Phipps, uma criança saudável de oito anos de idade. Edward Jenner utilizou o pus obtido das feridas das vacas acometidas pela versão bovina da varíola e desenvolveu uma espécie de soro a partir dele. 

Em seguida, inoculou a fórmula na criança, que desenvolveu alguns sintomas leves (como febre) e se recuperou rapidamente. A próxima fase dos testes aconteceu a partir da exposição do menino ao vírus humano. Esse foi um grande risco, mas o pequeno James não desenvolveu nenhum sintoma nocivo e se mostrou imunizado.

Quais doenças já foram erradicadas pelas vacinas?

Ao longo da história, apenas a varíola foi erradicada em escala mundial. No entanto, doenças como a poliomielite passaram por erradicações regionais, graças à implementação de um esquema vacinal. A expectativa para a pólio é de que ela seja a segunda doença viral totalmente erradicada do planeta. Esse é um passo muito importante e que demonstra a importância da vacinação.

A erradicação de uma doença acontece quando não existem mais casos na população, a exemplo da varíola que que desapareceu e hoje se encontra em contenção em laboratórios de segurança máxima. 

Conheça mais sobre as doenças imunopreveníveis, ou seja, doenças que podem ser prevenidas por vacinas:

Varíola

Dois séculos depois dos estudos de Jenner, em 1977, a varíola passou a ser considerada erradicada no mundo graças à vacinação. Ela é uma doença causada por um vírus e tem potencial de fatalidade de 30%. Seus sintomas incluem febre, mal-estar intenso e formação de lesões pelo corpo. 

Poliomielite

Conhecida como pólio, essa doença compromete os neurônios motores, causando fraqueza muscular e paralisia aguda, principalmente em crianças e por isto é chamada também de paralisia infantil. No Brasil, é considerada erradicada desde 1989. 

É causada por três sorotipos de poliovírus (tipo 1, tipo 2 e tipo 3) e causa sintomas como febre, mal-estar, dores pelo corpo, espasmos, rigidez na região do pescoço e, em casos mais graves, a paralisação dos membros.

Tétano

Otétano é uma doença grave e a principal medida de prevenção contra ela é a vacinação. É causada por uma toxina originada de uma bactéria. A forma de infecção dessa enfermidade se dá pela introdução de esporos através da pele e mucosas (ferimentos superficiais ou profundos de qualquer natureza. Não há transmissão direta de um indivíduo para outro. 

O seu principal sintoma é a tensão muscular generalizada, causando até mesmo enrijecimentos e contraturas. Em casos extremos, a doença pode levar à morte. Outro tipo de maior gravidade é o tétano do recém-nascido, que ocorre nos primeiros 28 dias de vida, apresentando inicialmente dificuldade de sucção, irritabilidade e choro constante. É também evitável pela vacinação das gestantes. 

Rubéola

A rubéola, uma doença viral, que apresenta alta contagiosidade, é particularmente perigosa para as gestantes, já que pode causar má-formação fetal. Sua importância está relacionada ao risco de abortos, natimortos e à síndrome da rubéola congênita (SRC). A transmissão ocorre por meio de contato com secreções nasofaríngeas de pessoas infectadas. 

O vírus é disseminado por gotículas ou pelo contato direto com pessoas infectadas. Os sintomas surgem como:

  • manchinhas (exantema maculopapular e puntiforme difuso), com início na face, couro cabeludo e pescoço, espalhando-se posteriormente para o tronco e os membros;
  • febre baixa;
  • nódulos atrás das orelhas e região do pescoço.

Às vezes é assintomático, principalmente em crianças. Nos adolescentes e adultos, apresenta febre baixa, dor de cabeça, dores generalizadas (artralgias e mialgias), conjuntivite, coriza e tosse. 

Sarampo

O sarampo é uma doença viral infecciosa aguda e potencialmente grave, além de ser extremamente contagiosa. É uma enfermidade que ocorre no mundo todo, com variação sazonal com aumento entre o final do inverno. 

Nos últimos anos o sarampo voltou a ser uma preocupação. Chegou a ser considerada eliminada no Brasil e no mundo, mas recentemente ganhou espaço na mídia pelas baixas coberturas e ocorrências de surtos. Ela é transmitida por meio de secreções nasofaríngeas, ao tossir, espirrar, falar ou respirar, características que explicam a elevada contagiosidade da doença. 

Catapora

Assim como o sarampo, a catapora (ou varicela) é uma doença aguda, altamente contagiosa, caracterizada por manchas vermelhas pelo corpo que evoluem da forma de vesículas para pústulas e, posteriormente, forma crostas. Esse processo leva em torno de três a quatro dias. 

Além disso, pode ocorrer febre moderada e sintomas sistêmicos (gerais). Em crianças, geralmente é benigna e autolimitada (ou seja, se resolve sozinha, apenas com tratamento de suporte). Em adolescentes e adultos, em geral, o quadro clínico é mais exuberante.

Quais vacinas são necessárias para uma vida saudável? 

A seguir, veja algumas das vacinas mais importantes para ter uma vida saudável.

BCG

A vacina contra a tuberculose é a primeira a ser aplicada nos recém-nascidos. O seu objetivo é garantir a imunização contra a tuberculose, uma doença potencialmente fatal que, graças a esse imunizante, tem se tornado cada vez mais incomum no Brasil. Ela é aplicada em dose única.

Hepatite B

A vacinação contra a hepatite B é feita logo após o nascimento, já que os recém-nascidos de mães com o vírus da hepatite B devem receber imunoglobulina humana anti-hepatite B e a primeira dose do esquema vacinal ainda na maternidade. 

As demais doses serão feitas aos 2, 4 e 6 meses, com a vacina penta. Nesse caso, reforça-se a importância de a vacina hepatite B ser administrada na sala de parto ou nas primeiras 12 horas e, se não for possível, em até 24 horas após o parto. Essa vacina faz parte do pré-natal da gestante.

Tetravalente (DTP + Hib)

A vacina tetravalente atua contra uma série de patologias. Esse imunizante protege as pessoas da difteria, do tétano, da coqueluche, um tipo da meningite, pela bactéria hemófilo influenza (Hib). A primeira dose é aplicada aos dois meses de vida, garantindo uma infância segura para os pequenos.

VOP

A sigla VOP corresponde à vacina oral contra a pólio. Essa é uma vacina simples que deixa as crianças livres dos males da paralisia infantil. É a famosa “gotinha”, cuja campanha encabeçada pelo personagem Zé Gotinha mudou a vida de milhões de crianças brasileiras e fez com que a doença fosse erradicada no país.

VIP

A VIP (Vacina Inativada da Poliomielite) é outra vacina contra a pólio. Esse imunizante é injetável e é, atualmente, o mais utilizado em várias regiões do mundo. Entre as suas vantagens em relação à VOP, podemos citar o maior poder de imunização. Ela pode – e deve – ser combinada com a vacina oral.

VORH

Essa sigla corresponde à vacina oral de rotavírus humano e protege a criançada contra um tipo de vírus que provoca diarreia, principalmente em crianças e pessoas debilitadas. As diarreias podem gerar problemas muito graves e causar até mesmo a morte do paciente.

SCR

Conhecida também como tríplice viral, a SCR é comumente aplicada a partir do primeiro ano de vida da criança. Ela protege contra o sarampo, a rubéola e a caxumba. Ela é composta por uma 1ª dose e uma dose de reforço, que persistem por toda a vida, assim como quem já teve a doença.

No Brasil, a vacina tríplice viral está licenciada em combinação com a vacina de varicela (catapora). É apresentada, então, como uma tetraviral que combate o sarampo, a caxumba, a rubéola e a varicela. Existe também a vacina de varicela monovalente.

Febre amarela

A vacinação contra febre amarela é segura e altamente eficaz na proteção contra a doença, com 90 a 98% de proteção. Os anticorpos protetores aparecem entre o 7º e o 10º dia após a aplicação da vacina, razão pela qual a vacinação deve ocorrer ao menos 10 dias antes de se ingressar em área de risco da doença. 

É indicada para a partir de 9 meses de idade a pessoas que morem em regiões em que a doença é mais prevalente. Além disso, quem vai viajar para esses locais também deve se imunizar. Sendo assim, é uma vacina para todas as idades. Contraindicada para mulheres amamentando bebês menores de 6 meses de idade.

HPV

A vacinação contra HPV é fundamental para a prevenção contra casos do câncer de colo de útero, um dos mais prevalentes entre as mulheres. Ela é indicada a meninas de 9 a 14 anos, mas os meninos também devem receber esta vacina com esquema de duas doses. Outras pessoas também podem ser imunizadas, homens até 26 anos e mulheres até 45 anos de idade com esquema de três doses. 

Covid-19

Por fim, temos as vacinas contra a Covid-19, um verdadeiro marco no assunto. Elas foram desenvolvidas com muita rapidez e trouxeram diversas dúvidas à tona. No entanto, têm demonstrado ser uma ferramenta fundamental no controle da pandemia, reduzindo consideravelmente o número de mortes ao redor do mundo.

Para saber mais sobre esses e outros imunizantes, confira o nosso guia sobre vacinas e tire todas as suas dúvidas!

Como é o calendário de vacinação?

O calendário de vacinação é um documento que reúne as principais vacinas do esquema vacinal brasileiro, trazendo os imunizantes que devem ser aplicados na população desde a infância até a terceira idade.

O Programa Nacional de Imunizações (PNI), um dos melhores programas de vacinação do mundo, responsável pelas normas e procedimentos de vacinação no país elabora e atualiza, sistematicamente, um documento que mostra exatamente quais são as vacinas essenciais, quantas doses devem ser aplicadas e quando elas precisam ser ministradas na população.

Veja, a seguir, as vacinas do calendário da criança (ao nascer até 9 anos de idade) que devem ser aplicadas no Brasil:

  • ao nascer — BCG e hepatite B;
  • 1 mês — hepatite B;
  • 2 meses — tetravalente, poliomielite e rotavírus;
  • 3 meses – Pneumocócica e meningocócica;
  • 4 meses — tetravalente, poliomielite e rotavírus;
  • 5 meses – Pneumocócica e meningocócica;
  • 6 meses — tetravalente, poliomielite e hepatite B, Influenza;
  • 9 meses — Febre amarela;
  • 12 meses — SCR ou tríplice viral;
  • 15 meses — poliomielite viral, DTP;
  • 4 a 6 anos — DTP e SRC ou tríplice viral;
  • 4 anos — febre amarela, reforço;
  • HPV – a partir de 9 anos

Seguir o calendário de vacinação é uma das melhores maneiras de cuidar de toda a família e garantir que todos estejam devidamente protegidos. Por isso, fique atento às datas e não atrase nenhuma dose! 

Onde podem ser ministradas?

As vacinas podem ser ministradas em diversos estabelecimentos da área da saúde. É fundamental que eles tenham o suporte necessário para acondicionar as vacinas do modo correto e seguro. Todas as vacinas devem ser refrigeradas a uma temperatura entre 2ºC e 8ºC, além de outros detalhes.

Por isso, os lugares indicados para a imunização da população são:

  • Rede pública – postos e centros de saúde – Unidades básicas de Saúde (UBS), Centro de Referências de Imunobiológicos Especiais – CRIEs
  • Rede privada – clínicas de vacinação 
  • Domiciliar, empresas, escolas (Campanhas)
  • Entre outros.

Além da vacinação realizada na rede física também pode ser feita em outros pontos preparados e regularizados pela vigilância sanitária, a exemplo da campanha de vacinação de COVID-19 em drive-thru em que shoppings, estacionamentos, parques e outros locais são utilizados para ampliar o acesso da população às vacinas.

As vacinas oferecem algum tipo de risco para a saúde?

Agora, é hora de desvendarmos uma das principais perguntas entre os mitos e verdades sobre vacinas! A resposta é: depende. As vacinas são como medicamentos, ou seja, têm uma bula que deve ser considerada antes da aplicação em qualquer paciente. E, claro, cada caso é único.

Alguns imunizantes, por exemplo, contêm albumina, proteína da clara dos ovos, em sua composição. Por isso, não são indicados aos pacientes que apresentam alergia a esse ingrediente. Sendo assim, é importante conhecer as contraindicações de cada vacina antes de utilizá-las.

Além disso, assim como os medicamentos, podem produzir efeitos colaterais em potencial a alguns os pacientes que são sensíveis, não em todas as pessoas. Alguns dos mais comuns incluem dor e calor no local da aplicação, febre ou febrícula, mal-estar, dores de cabeça, e outros.

Efeitos graves são raríssimos, mas podem, sim, acontecer. No entanto, isso não significa que você não deva se imunizar. Os riscos de contaminação pelas doenças que as vacinas evitam são muito maiores. A dica sempre é: caso note qualquer alteração, vá a um médico o quanto antes. Assim, o problema poderá ser tratado.

Como é o processo de elaboração e distribuição das vacinas?

Para uma vacina ser liberada para uso humano, ela passa por inúmeras fases de teste (estudos) que confirmam não só a sua eficácia na produção de anticorpos (falaremos mais sobre eles em breve), mas também a sua segurança.

As etapas envolvidas nesse processo são:

  • desenvolvimento — aqui, os cientistas identificam quais são as áreas ou estruturas do agente causador de doença que poderão ser utilizadas e começam os estudos sobre o assunto;
  • fase de testes — são feitos testes em animais e, após a aprovação desses, começa a testagem em pessoas voluntárias;
  • publicação — aqui, é feita a publicação dos dados obtidos nos testes e estudos, com informações sobre eficácia, segurança, efeitos colaterais e mais;
  • aprovação — nessa etapa, o órgão responsável aprova o uso da vacina na população (no caso do Brasil, a Anvisa, Agência Nacional de Vigilância Sanitária);
  • distribuição — na etapa final, é feita a distribuição do imunizante para todos os postos de aplicação do Brasil.

Quais são os tipos de vacinas?

Os imunizantes são feitos de diferentes maneiras, com o uso de técnicas distintas. Alguns exemplos são as vacinas feitas com vírus vivos e as que são produzidas com vírus mortos, além de outras. Conheça os tipos a seguir!

Soros

Soros são um tipo de imunização passiva. Nesse caso, o paciente tem acesso aos anticorpos contra uma determinada doença. É uma atitude normalmente emergencial, como a raiva, uma doença 100% fatal, caso o tratamento não seja iniciado imediatamente.

Vacinas feitas com vírus vivos atenuados

As vacinas, por sua vez, fazem parte da imunização ativa, ou seja, fazem com que o corpo produza anticorpos para combater as doenças. Os imunizantes de vírus atenuados são fabricados com agentes virais enfraquecidos. Alguns exemplos são a vacina BCG, a de poliomielite e a tríplice viral.

Vacinas feitas com vírus inativados ou mortos

Nesse caso, são utilizados vírus inativos, mortos. Trazem efeitos colaterais mais rápidos, normalmente graças à inflamação gerada pela aplicação. Exemplos de imunizantes com vírus inativados são a vacina contra HPV, a contra a gripe, e a tríplice bacteriana, que atua contra difteria, tétano e coqueluche.

Vacinas feitas com o RNA dos vírus

Nesse caso, é utilizado um pedaço do código genético do vírus em questão para gerar a resposta imunológica contra a doença. Um bom exemplo desse tipo de vacina é o imunizante fabricado pela Pfizer, no caso do combate à Covid-19.

Vacinas feitas com o vetor viral

A vacinação de vetor viral também utiliza conceitos ligados ao código genético do vírus, mas são relacionadas à ação de uma proteína específica desse processo. No caso dos imunizantes contra a Covid-19, temos dois exemplos que utilizam os vetores virais: a Janssen e a AstraZeneca.

Há um tipo mais eficaz do que outro?

Não. Todas as vacinas, como visto, passam por fases de teste, que garantem a sua eficácia e segurança. Os tipos de vacina são apenas formas diferentes de obter resultados eficazes.

Em alguns casos, a eficácia pode variar um pouco (em porcentagem) de um tipo de imunizante para o outro (como é o caso das vacinas de Covid-19). No entanto, isso não interfere na prevenção às doenças. Ou seja: uma vez que o imunizante tenha sido aprovado, ele é considerado eficaz.

Como elas funcionam no corpo humano?

As vacinas funcionam a partir da preparação do sistema imunológico para o combate a doenças específicas, por meio de processos conhecidos como memória e resposta imunológicas. Continue a leitura e descubra mais detalhes!

Sistema imunológico

O primeiro passo para compreender o funcionamento das vacinas no organismo é entender o que é conhecido como sistema imunológico.

Ele nada mais é do que um conjunto de órgãos, estruturas e células (glóbulos brancos, dentre eles os leucócitos, linfócitos e macrófagos) que, juntos, atuam na proteção do organismo contra possíveis invasores (vírus, bactérias, fungos, entre outros).

Momento da aplicação

Os processos que serão explicados a seguir se iniciam logo após a aplicação do imunizante. Com a sua inoculação no organismo do paciente, a resposta imune já inicia o processo de formação de anticorpos entre 7 e 14 dias.

Vale lembrar que as vacinas são aplicadas via intramuscular, normalmente nos braços. O braço escolhido é indiferente. Normalmente, se escolhe o esquerdo para facilitar a movimentação do paciente, mas você pode orientar o aplicador e mencionar que é canhoto, caso prefira.

Resposta imune

A resposta imunológica é o processo de formação dos anticorpos, que são glicoproteínas carregadoras de informações sobre um agente externo (chamado de antígeno) que causa doenças em nosso corpo.

Quando um antígeno (que pode ser um vírus ou uma bactéria, por exemplo) entra em nosso corpo, as células brancas se reúnem para identificar o invasor. Partes do agente externo se ligam às células de defesa que reagem e formam os anticorpos. Depois, atuam na destruição do perigo e na finalização da doença.

Memória imunológica

A memória imunológica ocorre depois de uma resposta imune primária contra um antígeno, que é o agente causador da reação, podendo ser um vírus ou uma bactéria, por exemplo.

Nessa resposta, são criadas células de memória, personalizadas para cada agente, e neste momento faz as células relembrarem ao nosso organismo de que a proteção deve ser reforçada. Elas ficam guardadas em nosso sistema imunológico por um tempo. Assim, no caso de entrarmos novamente em contato com aquele antígeno, as células já sabem o que fazer para combatê-lo.

A resposta imunológica secundária, que acontece no “segundo encontro” entre as células de defesa e o agente causador da doença, é muito mais rápida e intensa do que a primeira e envolve a ligação entre receptores dos glóbulos brancos (defesa) e proteínas ou estruturas dos vírus e bactérias.

Mecanismo de ação

O mecanismo de ação do sistema imunológico é, portanto, o seguinte: primeiro, há a entrada de um agente causador de doenças no organismo. Depois, as células de defesa entram em ação para conhecê-lo melhor e criar os anticorpos, que servirão para a memória imunológica.

Quando o mesmo agente entrar no organismo novamente, o processo será muito mais rápido. Afinal, etapas serão puladas, já que já existe um “arquivo” celular sobre aquela doença. Assim, o paciente desenvolve menos sintomas e se recupera com mais facilidade.

Vale a pena se vacinar?

Sim, vale muito a pena se vacinar! Com a vacinação, prepara o seu corpo para a possibilidade de contrair alguma doença. Lembrando que as vacinas não impedem que você se contamine, mas sim deixam o seu corpo pronto para combater a doença quando isso acontecer.

Elas funcionam a partir da inoculação de fragmentos ou estruturas relacionadas aos agentes causadores de doenças. O objetivo é fazer com que a resposta imune aconteça, os anticorpos sejam criados e a memória imunológica seja criada.

Dessa forma, caso você seja contaminado com algum patógeno, mas esteja vacinado, a memória imune será ativada e você dificilmente terá algum sintoma. Caso os tenha, eles serão mais leves e a sua recuperação, mais rápida. Vacinas salvam vidas!

Qual é a importância da vacinação?

Como vimos, as vacinas salvam vidas. Elas foram responsáveis pelo controle, erradicação ou diminuição drástica de muitas doenças ao redor do mundo. Com elas, questões como os índices de mortalidade infantil foram melhoradas, e também a qualidade de vida da população.

A vacinação é importante não só para que possamos nos prevenir contra doenças e estarmos sempre saudáveis. Ela é essencial também para a sociedade como um todo, fazendo com que epidemias e pandemias sejam prevenidas.

Portanto, se vacinar é uma questão de cidadania. Além de nos proteger, protegemos também ao próximo e aos seus familiares. É uma preocupação de saúde pública que envolve toda a população, tem um efeito coletivo.

Agora que você já sabe qual é a importância da vacinação e como as vacinas funcionam no corpo humano, não perca mais tempo. Corra e confira agora mesmo a sua carteirinha e veja se alguma dose está atrasada. Essa é uma atitude fundamental para a sua saúde e para a de toda a população!

Além das vacinas, é fundamental conhecer outras formas de se proteger contra doenças e melhorar a qualidade de vida, certo? Saiba, então, como abandonar o sedentarismo e adotar um estilo de vida mais saudável e implemente nossas dicas em seu dia a dia. Boa leitura!

importância da vacinação

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A pandemia de Covid-19 ainda não acabou, e seu controle está diretamente atribuído à vacinação. Entretanto, outras doenças do calendário de vacinação também são motivos de preocupação e não podem ser ignoradas.

O que acha, então, de conferir quais são as vacinas indicadas pelo Programa Nacional de Imunizações (PNI) e pela Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm)? Lembre-se sempre da importância do acompanhamento médico! 

Continue a leitura para conhecer melhor o calendário de vacinação e saiba o que mudou para este ano.

O que muda no calendário de vacinação em 2023?

O calendário de vacinação é dinâmico e muda de acordo com a situação das doenças. Um exemplo é a vacina da gripe, cuja composição é atualizada anualmente para se adequar ao vírus que mais está circulando.

Neste ano, existem três tipos de vacinas contra a gripe, oriundas de dois laboratórios recomendados, sendo que uma delas visa preferencialmente à imunização da população de alto risco, na faixa etária a partir dos 60 anos. Além disso, estudos mostraram que as vacinas de Covid-19 diminuíram casos graves, hospitalizações e o risco de contrair a doença. Já estão disponíveis novas doses de reforço para as subvariantes ômicron. E tem mais novidade: a vacina HPV foi ampliada de quatro para nove tipos do papilomavírus humano, conferindo mais proteção contra uma das infecções sexualmente transmissíveis mais temidas, responsável por lesões oncogênicas (pré-cancerosas e câncer).

A médica do Grupo Sabin, Dra. Ana Rosa dos Santos, aproveita para esclarecer quais os períodos indicados para a vacinação da gripe: “Para a maioria das pessoas, o grupo de risco é prioridade, e está recomendada entre março e junho, um bom momento para se vacinar. De julho a setembro, a vacinação continua. Entretanto, as crianças devem receber durante todo o período de março a dezembro. As crianças de seis meses a oito anos, 11 meses e 29 dias precisarão receber duas doses para sua imunização primária (primovacinação)”.

Qual a importância de estar com a vacinação em dia?

Com o passar do tempo, as vacinas podem diminuir sua proteção. Para garantir a cobertura, são fundamentais o cumprimento dos esquemas vacinais e a atualização das doses que faltam, bem como as doses de reforço, que têm a capacidade de estimular e relembrar o sistema imune. 

Para se ter uma ideia da importância da vacinação, dados da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) revelam que, entre 2000 e 2017, a vacinação contra o sarampo evitou cerca de 21,1 milhões de mortes, tornando a vacina contra o sarampo um dos melhores investimentos em saúde pública. Contudo, em decorrência da baixa cobertura vacinal no Brasil, o número de casos da doença tem aumentado, especialmente após o início da pandemia. Esse dado, por sinal, acende o alerta para a reintrodução do sarampo no país, que já era considerado eliminado desde 2016. Erradicada nas Américas, a poliomielite é outro exemplo semelhante de ameaça de reintrodução devido à baixa cobertura vacinal.

Ainda bem que todos esses problemas podem ser evitados com a vacinação! Afinal, quando estamos com o calendário vacinal em dia, a proteção pode até parecer individual, mas é coletiva, uma vez que evitamos a disseminação das doenças.

Cabe ressaltar que, além do atendimento em postos de saúde e clínicas privadas, existe a facilidade do atendimento em domicílio, por meio do serviço móvel. Informe-se sobre as possibilidades de serviços de atendimento do Sabin.

Como é definido o calendário de vacinação?

Veja, abaixo, todos os imunizantes incluídos no calendário vacinal, de acordo com o ciclo de vida (crianças, adolescentes/adultos jovens, gestantes e idosos).

Crianças

Aproveite para entender todas as vacinas por cada calendário. Vamos começar pela criança:

  • BCG – a vacina BCG (Bacilo Calmette-Guérin) protege contra a tuberculose;
  • Hepatite B – confere proteção contra a hepatite B;
  • DTPa também conhecida como tríplice bacteriana, previne contra a difteria, o tétano e a coqueluche;
  • Haemophilus influenzae b destinada a doenças causadas pela bactéria, que pode ser responsável por meningites, pneumonias e otites;
  • Poliomielite são dois tipos: a VIP (vacina contra pólio inativada) e a VOP (vacina oral contra poliomielite), a famosa “gotinha”;
  • Rotavírus – previne a gastroenterite aguda causada por esse vírus; 
  • Pneumocócicas conjugadas previnem doenças graves como pneumonia, meningite e otite;
  • Meningocócicas conjugadas ACWY/C previnem as meningites e as infecções generalizadas da bactéria meningococo dos tipos A, C, W e Y;
  • Meningocócica B protege contra infecção generalizada e meningite ocasionada pela bactéria meningococo do tipo B;
  • Influenza previne contra a infecção causada pelo vírus da gripe;
  • Febre amarela – protege contra a febre amarela;
  • Hepatite A – previne a hepatite A;
  • Tríplice viral previne sarampo, caxumba e rubéola;
  • Varicela previne a catapora;
  • HPV prevenção da infecção pelo papilomavírus humano;
  • Dengue – reduz os casos graves e hospitalizações de dengue; vacina indicada para casos confirmados da doença;
  • Covid-19 – protege contra o coronavírus.

Adolescentes e adultos

O calendário de vacinação do adolescente deverá ser completado com as vacinas não recebidas na infância, ou se não apresentar comprovante de vacinação. Com a fase adulta, chegam a maturidade e a sabedoria, priorizando a qualidade de vida, sendo a vacinação um dos itens fundamentais. Confira quais tomar:

  • Tríplice viral – previne sarampo, caxumba e rubéola;
  • Hepatite A – previne hepatite A;
  • Hepatite B previne hepatite B;
  • Febre amarela – previne a febre amarela;
  • DTPa – previne difteria, tétano e coqueluche;
  • Varicela previne a catapora;
  • Meningocócica B – previne contra infecção generalizada e meningite ocasionada pela bactéria meningococo do tipo B;
  • Meningocócicas conjugadas ACWY – previnem contra infecção generalizada e meningite provocada pelo meningococo dos tipos A, C, W e Y;
  • HPV previne infecções pelo papilomavírus humano, que causa câncer e verrugas genitais;
  • Pneumocócica 13 – previne cerca de 90% das doenças graves, como pneumonia, meningite e otite, causadas por 13 sorotipos de pneumococos;
  • Dengue – reduz os casos graves e hospitalizações de dengue; vacina indicada para casos confirmados da doença;
  • Influenza previne contra a infecção causada pelo vírus da gripe;
  • Covid-19 – protege contra o coronavírus.

Gestantes

Tendo em vista que, durante a gestação, as mulheres baixam a imunidade, as vacinas indicadas para a gestante apresentam efeito duplo, tanto para a saúde da mãe quanto para a do bebê. Ambos estarão protegidos, de forma passiva, pela transferência de anticorpos, até que a criança inicie sua vacinação e produza seus próprios anticorpos.

Conheça as vacinas mais importantes para este período:

  • Tríplice bacteriana acelular do tipo adulto DTPa – recomendada para todas as gestantes, pois, além de proteger da doença e evitar que ela transmita a Bordetella pertussis (que causa a coqueluche) ao recém-nascido, permite a transferência de anticorpos ao feto, protegendo-o, nos primeiros meses de vida, até que possa ser imunizado;
  • Difteria e tétano (dT) – a vacina confere proteção contra a difteria e o tétano;
  • Hepatite B protege contra a hepatite B;
  • Influenza – protege contra a gripe;
  • Covid-19 – protege contra o coronavírus.

É importante a participação do obstetra no planejamento, nas recomendações e contraindicações das vacinas, as quais são baseadas no histórico de cada gestante. Sendo assim, o acompanhamento médico é indispensável!

Idosos

Nesta fase da vida, a vacinação contribui como uma oportunidade para a longevidade e o envelhecimento com saúde. 

Para a manutenção da qualidade de vida, alguns fatores podem interferir ao longo do tempo, como o surgimento de doenças crônicas e a queda natural da imunidade — ela se torna mais fraca e não responde a contento. Por isso, a vacinação é tão importante para os adultos de mais idade, pois as vacinas ajudam a fortalecer o sistema imunológico. 

Como mencionado, o processo de envelhecimento torna as respostas imunológicas menos eficientes, deixando os idosos mais vulneráveis à infecção pelo vírus da gripe. Assim, a vacina Efluelda® foi desenvolvida para gerar maior capacidade de estimular a resposta imunológica no idoso e garantir uma maior proteção contra o vírus da gripe.

Evidências científicas demonstram que a gripe pode ter um grande impacto em diversos sistemas do corpo, aumentando em até oito vezes o risco de acidente vascular cerebral, dez vezes os riscos de ataques cardíacos e até oito vezes mais chances de desenvolvimento de pneumonia. Adicionalmente, estudos apontam até 75% mais chances de surgirem anormalidades no controle da glicemia após a infecção pela gripe, impactando em doenças como o diabetes.

Diante disso, a vacina da gripe para idosos é uma ferramenta essencial também para prevenir infecções graves e complicações relacionadas à doença, que podem comprometer seriamente a saúde da pessoa. A Efluelda® é mais eficaz na prevenção da influenza e suas complicações, incluindo hospitalizações por pneumonia e eventos cardiorrespiratórios, em comparação com a dose da vacina padrão.

Veja as principais vacinas:

  • Influenza previne a gripe e é apresentada em dois tipos: dose padrão (tradicional) e Efluelda® (alta dose);
  • Pneumocócicas protege contra infecções bacterianas causadas por pneumococos;
  • Hepatite B – protege contra a hepatite B;
  • Herpes-zóster previne o vírus varicela-zóster e suas temidas complicações, como a neuralgia pós-herpética (dor severa que pode persistir por meses);
  • Febre amarela protege contra a febre amarela (em situações especiais, com orientação médica);
  • Covid-19 – protege contra o coronavírus.

Proteja-se mantendo as vacinas em dia. Converse com um profissional de saúde sobre quais você precisa. Para informações completas sobre quais vacinas você precisa para ficar protegido, confira os sites da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm) e do Ministério da Saúde (MS). Se ainda restar alguma dúvida, o Sabin dispõe de canais de atendimento exclusivos para você!

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